Como reconhecer os sintomas da caxumba

Médica examinando pescoço de menina.

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Publicado em: 13 de janeiro de 2016

Revisado em: 8 de novembro de 2021

Em até 40% dos casos, a doença é assintomática, mas reconhecer rapidamente os sintomas da caxumba é fundamental, pois a doença pode ter complicações graves, como meningite.

 

No ano de 2015, foi contabilizado um grande aumento no número de casos de caxumba em todo estado de São Paulo. Segundo informações do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica), foram registrados 541 casos ante 118 em 2014.

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Apesar de ser uma enfermidade mais comum nas estações mais frias do ano, vale a pena ficar atento a alguns sinais típicos da doença, que aparecem depois de duas ou três semanas após a contaminação:

  • Uma das principais características da doença e que a maioria das pessoas conhece é o aumento das glândulas salivares próximas às orelhas (o vírus da caxumba provoca inflamação nas glândulas responsáveis pela produção de saliva), causando edema no rosto. O inchaço costuma afetar os dois lados da face e permanece por até dez dias.  
  • Febre, calafrios, dores de cabeça e dor ao mastigar ou engolir também são comuns no período de manifestação da doença. Entretanto, como aproximadamente de 30% a 40% das infecções são assintomáticas, é possível que a pessoa desconheça que tenha tido caxumba.
  • Após a puberdade, a doença pode causar inflamação e inchaço doloroso nos testículos (orquite) ou nos ovários (ooforite), que se não tratados a tempo, podem acabar levando à esterilidade.

A melhor maneira de evitar a caxumba é por meio da vacinação aos 12 e 15 meses de vida. A imunização é essencial para evitar disseminação da doença e prevenir complicações da caxumba, como a meningite e surdez.

Caso uma pessoa seja contaminada, ela não deve comparecer à escola ou ao trabalho durante nove dias após início da doença. É preciso, ainda, desinfetar os objetos que possam ter sido contaminados com secreções do nariz, da boca e da garganta do enfermo. Para isso, utilize um pano umedecido com detergente e álcool.

Além disso, é importante que o paciente lave sempre as mãos, mas não somente com água: é necessário utilizar sabão e, se possível, finalizar com um pouco de álcool em gel. Essas medidas ajudam a evitar que pessoas próximas se contaminem.

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