O marcapasso é uma das possibilidades de tratamento nos casos mais graves de arritmia. Ouça o comentário do dr. Drauzio sobre o tema.
Arritmia ou palpitação é um distúrbio do ritmo cardíaco. A sensação é que o coração deixou de dar uma batida ou que está batendo depressa demais — é a taquicardia —, ou bem mais devagar — aí é chamado de bradicardia.
O ritmo das batidas de um coração normal, quando descansado, é de 60 a 80 pulsações por minuto. Exercícios ou estresse emocional podem aumentar o ritmo cardíaco até para 200 ou mais pulsações.
Em pessoas com o coração sadio, quando a demanda do esforço volta ao normal, o ritmo cardíaco também se estabelece rapidamente. Na maioria dos casos, as arritmias são breves, desaparecem espontaneamente e não representam risco para a saúde.
Veja também: Pesquisa mostra como o exercício físico protege o coração
Fibrilação é um tipo de arritmia cardíaca que pode pôr a vida em risco para saúde. Ela ocorre quando os átrios ou os ventrículos — as câmaras cardíacas — se contraem de forma irregular, descoordenadamente.
Cafeína, fumo, álcool e outras drogas estimulantes — legais ou ilícitas — podem desencadear batimentos cardíacos extras, tanto nos átrios quanto nos ventrículos. Usualmente essas arritmias desaparecem assim que a pessoa se afasta dos fatores desencadeantes.
No entanto, se os batimentos extras forem rápidos, ou muito lentos, e vierem acompanhados de tontura ou falta de ar, aperto no peito e perda de consciência, a pessoa deve ser encaminhada imediatamente para um pronto-socorro.
Existem diversos medicamentos indicados para tratar as arritmias. Em alguns casos, porém, há a necessidade de implantar cirurgicamente um marca-passo no peito, para poder regular o ritmo cardíaco.