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Pediatria

Como evitar crises de alergia respiratória em crianças

Menina com olhos de coriza limpando a boca com o braço.
Publicado em 25/06/2019
Revisado em 11/08/2020

Principalmente quando chega o frio, as crises de alergia respiratória em crianças se tornam uma preocupação para muitos pais. Veja como evitar o problema.

 

As alergias podem surgir em qualquer idade, mas é comum que comecem já na infância. A mais recorrente das que afetam o aparelho respiratório é a rinite alérgica. Congestão nasal, coriza, tosse, irritação no nariz, na garganta e nos olhos são sintomas comuns.

Eventualmente, esses sintomas podem ser confundidos com os de um resfriado. Contudo, o resfriado pode causar febre baixa e momentânea e dura menos de uma semana, enquanto as alergias podem permanecer por mais tempo e são mais frequentes, pois ocorrem sempre que a criança se expõe aos alérgenos (mais presentes nas estações mais frias, visto que nessa época é comum ficarmos mais tempo em locais fechados e com aglomeração de pessoas).

Veja também: Como lidar com viroses infantis

Além da poeira e dos ácaros, outras substâncias que são gatilhos comuns são mofo, fungos, pelos de animais, pólen, produtos de limpeza, inseticidas, fumaça de cigarro e perfumes. A melhor forma de evitar as crises é reduzir ao máximo a exposição a esses agentes:

  • Troque e lave a roupa de cama semanalmente, pois ela acumula muitos ácaros;
  • Evite usar tapetes, cortinas e outros objetos que concentrem pó facilmente;
  • Mantenha os ambientes bem arejados e expostos ao sol sempre que possível;
  • Utilize aspirador de pó e pano úmido para limpeza ao invés de vassoura e espanador;
  • Não deixe muitos bichos de pelúcia no quarto da criança.

Além dos cuidados com o ambiente, existem medicamentos que aliviam os sintomas e até vacinas antialérgicas que servem para reduzir o nível de sensibilidade do paciente aos agentes desencadeantes. Mas atenção: é necessário consultar um médico alergista para investigar a causa e receber as orientações e opções de tratamento mais adequadas para cada indivíduo. No caso da vacina, por exemplo, existem contraindicações que levam em conta um exame criterioso do paciente. O ideal é evitar as crises com as medidas preventivas.

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