Saiba quais são os sinais de que a pancada pode ser algo mais grave para a saúde.
Pancadas na cabeça podem acontecer a qualquer momento, em diferentes situações do dia a dia, como quedas, acidentes com quinas de móveis, entre outras. Em geral, após a pancada é comum experimentar alguns sintomas, que não indicam necessariamente uma complicação, tais como:
- Vertigem ou tontura;
- Perda de consciência breve;
- Dor de cabeça;
- Zumbido no ouvido;
- Dificuldade de memória de curto prazo;
- Alterações de humor.
Já outros sintomas, como perda de consciência e sonolência intensa, são indicativos de que é necessário buscar um serviço de saúde para avaliação médica sobre a gravidade da pancada. Outros sinais também indicam a necessidade de atendimento médico:
- Suspeita de convulsão (a vítima se debateu ou perdeu urina);
- Dor de cabeça intensa;
- Diminuição de força ou alteração de sensibilidade em algum local do corpo;
- Náuseas e vômitos;
- Confusão mental;
- Pescoço enrijecido;
- Alterações nas pupilas;
- Surgimento de novos sintomas ao longo do dia;
- Sangramento pelo ouvido ou saída de líquido claro pelo nariz ou pelo ouvido.
Em casos de bebês, devem-se observar sintomas como irritabilidade além do normal ou falta de apetite. Para idosos e pessoas que têm doenças neurológicas, como Parkinson, o risco pode ser maior, pois seu reflexo de proteger a cabeça em uma queda, por exemplo, não é tão rápido.
Quando a pancada se estende para a região do pescoço e a pessoa apresentar dor, é importante que ela seja mantida imóvel até a chegada do atendimento. No hospital, o ideal é realizar exames de tomografia e radiografia para identificar possíveis problemas.
Quando o “galo” se forma
O surgimento de um “galo” indica que houve um sangramento debaixo da pele, mas não é possível descartar um sangramento intracraniano sem uma avaliação médica. O tamanho do hematoma sobre o osso do crânio não tem relação com a gravidade do trauma.
O “galo” pode ser um bom sinal, pois indica que o sangue não vazou para o interior do cérebro. Mas caroços muito grandes e que demoram para baixar devem ser examinados, pois há risco de o crânio rachar com pancadas violentas.
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Não durma após bater a cabeça
Em casos de sonolência excessiva após a batida, não deixe a pessoa adormecer. Nesses casos, é recomendado procurar atendimento médico para avaliação. Mesmo se a pancada não tiver sido intensa, continue observando o surgimento de outros sintomas preocupantes. Se não houver outros sintomas e o sono chegar com naturalidade algumas horas depois, a pessoa pode dormir.
“Chacoalhadas” também apresentam riscos
Situações em que o cérebro “chacoalha” dentro do crânio, como ao sacudir a cabeça do bebê ou pisar no freio de um carro com força, podem causar dois tipos de lesões muito graves: as lesões axonais difusas e o hematoma subdural agudo.
As lesões axonais difusas são lesões microscópicas em uma parte dos neurônios que danifica as células nervosas ao longo do cérebro. A tomografia pode não identificar a lesão, e os neurônios podem morrer, causando inchaço no cérebro e aumentando a pressão intracraniana.
O hematoma subdural agudo, entre a camada média e a camada externa do tecido que reveste o cérebro, está relacionado com a desaceleração ou com o impacto do próprio cérebro dentro da caixa craniana pela desaceleração.
Medidas de segurança ajudam a prevenir batidas na cabeça
Alguns cuidados podem ser adotados para evitar situações de risco que causem trauma na cabeça:
- Promova ambientes seguros para bebês, idosos e pacientes com doenças neurológicas, como o uso de protetores de quinas de móveis;
- No carro, sente-se no banco que tem apoio para a cabeça;
- Nunca sacuda a cabeça do bebê;
- Evite esportes e lutas que causem impacto na cabeça;
- Sempre utilize equipamentos de segurança quando estiver em situações de risco;
- Não mergulhe em águas rasas ou locais com pedras.
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