Existem tipos diferentes de incontinência urinária que exigem tratamentos específicos. Ouça o episódio do podcast sobre incontinência urinária.
A perda involuntária de urina é um distúrbio mais frequente no sexo feminino. Isso deve acontecer porque a mulher, além da uretra, tem duas falhas naturais no assoalho pélvico, que são o hiato vaginal — quer dizer, por onde sai a vagina — e o hiato retal.
O distúrbio “perda urinária” é classificar de acordo com os sintomas. Na incontinência urinária de esforço, o sintoma inicial é a perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício ou se movimenta.
Na incontinência de urgência, que é mais grave que a de esforço, a característica mais importante é a vontade súbita de urinar que ocorre diante das atividades diárias, tão prementes que a pessoa perde urina antes de chegar ao banheiro.
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Já a incontinência mista apresenta as características da incontinência de esforço e da incontinência de urgência, e mais a impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra.
O tratamento da incontinência urinária por esforço é basicamente cirúrgico, mas alguns exercícios ajudam a reforçar a musculatura do assoalho pélvico. Atualmente a técnica mais utilizada e que produz melhores resultados, prevê a colocação de um suporte para restabelecer e reforçar os ligamentos que sustentam a uretra e promover seu fechamento durante o esforço.
Para a incontinência urinária de urgência, o tratamento é [feito] com remédios e fisioterapia. Evitar a obesidade e o sedentarismo, controlar o ganho de peso durante a gestação [e] praticar exercícios fisioterápicos para fortalecer o assoalho da pélvis são medidas que podem ser úteis na prevenção da incontinência urinária.