DrauzioCast #64 | Roséola (exantema súbito) - Portal Drauzio Varella
Página Inicial
Pediatria

DrauzioCast #64 | Roséola (exantema súbito)

Thumb do episódio 64 do DrauzioCast, sobre roséola.
Publicado em 23/07/2019
Revisado em 23/03/2021

A doença é provocada por um vírus da família do herpes e atinge na maioria dos casos as crianças. Ouça o podcast sobre roséola.

 

 

 

A roséola, também conhecida como roséola infantum ou roséola exantema súbito, é uma doença provocada por um vírus do grupo herpes — na verdade, um vírus herpes do tipo seis. Em geral, esse vírus infecta crianças nos primeiros meses de vida ou até os três anos, e é responsável por um terço das convulsões provocadas por febre alta na infância.

A transmissão do vírus herpes do tipo seis, de uma pessoa para a outra, ocorre durante a fase febril, por contato direto ou por secreções das vias respiratórias. O período de incubação desse vírus varia de cinco a 15 dias.

O sintoma inicial é febre alta — a criança chega a ter 40 graus de febre — e ela permanece por três a quatro dias. À medida que vai baixando a temperatura, aparecem maculopápulas — que são manchas com pequenas pápulas rosadas, uma erupção cutânea que se concentra mais no peito e no rosto, menos nas faces e membros da criança — e desaparecem em dois ou três dias. Os outros sintomas são aumento dos gânglios — os linfonodos localizados na parte de trás da cabeça, na cabeça [e] no pescoço —; abatimento; irritação; e inapetência da criança.

Veja também: Viroses infantis | Entrevista

A única forma de prevenir a doença é evitar o contato com as pessoas doentes. Não existe vacina contra a roséola ou exantema súbito — uma enfermidade aguda,  que ocorre mais na primavera e no outono.

O tratamento é só sintomático. É muito importante hidratar a criança e manter sob controle a temperatura com medicamentos antitérmicos, na dosagem e frequência prescritas pelo médico. Banhos mornos — quase frios — também ajudam a baixar a febre, que teima em subir e que resiste aos antitérmicos, a fim de evitar o risco de convulsões associadas com essas elevações rápidas de temperatura na criança.

Compartilhe