Na maioria dos casos a causa é desconhecida, sendo uma modificação genética aleatória ou associada à história familiar.
A polidactilia, também chamada de dedo extranumérico, é uma malformação congênita caracterizada pela presença de seis dedos ou mais nas mãos ou nos pés dos bebês.
Os dedos extras podem ser pequenos e não funcionais, sem a parte óssea, contendo apenas a pele, ou então totalmente formados, com ossos e articulações. É uma das alterações genéticas pediátricas mais comuns, e em geral a criança não sente dor ou nenhuma outra queixa.
Por que ocorre?
A única causa mais conhecida é a hereditariedade, em que o pai ou a mãe tem o gene autossômico dominante, ou seja, que aparece em todas as gerações da família e dessa forma passa para os filhos.
Ainda assim, isso não significa que o filho terá de fato a manifestação da condição; na realidade ele poderá apenas trazê-la entre seus genes.
Muitas vezes é tratada como uma modificação genética aleatória, mas também pode ocorrer em decorrência de algumas síndromes, como a síndrome de Greig e a síndrome de Bardet-Biedl, por isso a importância de investigar logo após o diagnóstico.
Como diagnosticar?
Normalmente, ela é descoberta ainda na gravidez, através de um ultrassom morfológico, ou então logo após o nascimento do bebê.
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Tratamento
O tratamento é cirúrgico e frequentemente aconselhado, para evitar a limitação funcional, além da questão estética.
A idade certa para a realização do procedimento cirúrgico depende exclusivamente do tipo e da localização do dedo. Para alguns casos, a cirurgia não é simplesmente cortar o dedo extra; requer a necessidade de reconstrução articular e dos músculos e ligamentos para evitar desvios do dedo no futuro.
E se os dedos extras não forem retirados?
Apesar de esse tipo de condição não trazer riscos sérios à vida do paciente, pode trazer problemas de mobilidade e também efeitos psicológicos, principalmente por conta do bullying em idade escolar.
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