Após uma mordida de cachorro ou arranhão de um animal selvagem, o ideal é procurar um serviço médico. Saiba mais neste episódio.
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A primeira coisa a fazer para evitar que a criança se exponha a levar uma mordida de algum animal é ensinar-lhe a como lidar com eles. Ela precisa saber que nunca se deve mexer numa comida que o cachorro está comendo, mesmo que seja um bichinho de estimação bonzinho; e nem de brincadeira deve puxar seu rabo.
Infelizmente, apesar das recomendações, os acidentes acontecem envolvendo não só animais ferozes e estranhos. Também aqueles considerados de confiança pela família podem agredir uma pessoa e feri-la gravemente.
Se a mordida for dada por um cachorro de pequeno porte, na maior parte das vezes é suficiente lavar bem o ferimento com água e sabão. Algumas mordidas, porém, são destrutivas e exigem tratamento hospitalar de urgência.
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Em se tratando de crianças, o rosto costuma ser a região mais dilacerada e o problema é sempre sério. Se a lesão for extensa, ao atacar a criança o animal arrancou um pedaço de pele, de músculo, ou provocou um ferimento na articulação, por exemplo, o tratamento só pode ser feito em regime hospitalar.
Entretanto, como está implícito que a mordedura de qualquer animal — inclusive de humanos — pode provocar infecções que se espalham, porque na boca de todos eles existem bactérias, minha sugestão é que se recorra ao serviço de emergência, mesmo que o ferimento seja pequeno.
Sangramento não é o que causa a preocupação maior nas mordeduras. O problema é a infecção, que pode manifestar-se dias depois do trauma. Além disso, ao morder, os animais podem transmitir vírus — como o da raiva, por exemplo —, e isso requer cuidados específicos, sem perda de tempo.
Falamos de cães, mas a conduta é a mesma nos arranhões, e se o animal for um gato ou um macaco.