Gatilhos para depressão incluem uma série de fatores, incluindo outras condições médicas, como câncer e diabetes.
Quadros de depressão podem ser disparados por problemas psicossociais, como a perda de uma pessoa querida, do emprego ou o final de uma relação amorosa. No entanto, até ⅓ dos casos estão associados a condições médicas — câncer, dores crônicas, doença coronariana, diabetes, epilepsia, infecção pelo HIV, doença de parkinson, derrame cerebral, doenças da tireóide e ainda outras.
O número de casos de depressão entre mulheres é o dobro dos [casos entre] homens. Não se sabe se a diferença é devida a pressões sociais, diferenças psicológicas ou ambas. A vulnerabilidade feminina é maior no período pós-parto. Cerca de 15% das mulheres relatam sintomas de depressão nos seis meses que se seguem ao nascimento de um filho.
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A doença é recorrente. Os que já tiveram um episódio de depressão no passado correm 50% de risco de repeti-lo; se já ocorrem dois, a probabilidade sobe para 70%; e se tiverem sido três episódios, a probabilidade ultrapassa a casa dos 90%. As pessoas devem considerar os seguintes fatores de risco para depressão: história familiar; sexo feminino; idade mais avançada; episódios anteriores de depressão; parto recente; acontecimentos estressantes; [e] dependência de droga.
Diversos medicamentos de uso continuado podem provocar quadros depressivos, entre eles estão os anti-hipertensivos — os remédios para pressão alta —, as anfetaminas — incluídas em diversas formas para controlar o apetite —, os benzodiazepínicos — que muita gente toma para dormir —, as drogas para tratamento de gastrite e úlceras, os contraceptivos orais, a cocaína, o álcool, os anti-inflamatórios e os derivados da cortisona.