8 fatos sobre esclerose lateral amiotrófica (ELA)

Ilustração digital de corpo humano em raio x destacando cérebro, medula e nervos. Glioblastoma é o tumor cerebral mais frequente

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Lista de fatos sobre a esclerose lateral amiotrófica (ELA) ajuda a entender melhor a doença.

 

A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva que atinge os neurônios motores no cérebro e na medula espinhal, causando fraqueza muscular e afetando as funções físicas do paciente. Ela não tem causa conhecida e é considerada uma doença rara, com menos de 15 mil novos casos por ano no Brasil. Listamos abaixo 8 fatos importantes sobre a doença, retirados do site da Cleveland Clinic, um dos hospitais mais importantes dos Estados Unidos.

  • A doença atinge principalmente pessoas do sexo masculino;
  • Cerca de 10% dos casos têm causa genética ou hereditária e os outros 90% correspondem à forma esporádica da doença, em que não se consegue identificar a causa;
  • Como não se sabe a causa da maioria dos casos de ELA, não há cura para a doença. A esperança é que se desenvolva um tratamento que torne a doença mais controlável e crônica, como a maior parte dos casos de esclerose múltipla;
  • A droga riluzol é a única com eficácia comprovada contra a doença. Embora reduza a progressão dos sintomas e aumente a sobrevida em alguns meses, o medicamento não cura os pacientes, portanto é importante continuar as pesquisas em busca de medicamentos mais eficazes;

Veja também: Leia entrevista sobre esclerose lateral amiotrófica (ELA)

  • Os primeiros sintomas variam quanto ao tipo e localização, mas o principal é a fraqueza muscular que pode começar em qualquer área do corpo, incluindo membros, rosto, língua, garganta e diafragma. Como a ELA é uma doença degenerativa progressiva, a fraqueza tende a se espalhar gradualmente para outros músculos do corpo;
  • O modo como a ELA afeta e progride varia de pessoa para pessoa. Cerca de 20% dos portadores vivem cerca de 5 anos ou mais, e até 10% vivem mais de 10 anos. Infelizmente, a maioria não vive mais de 2 a 5 anos após o início dos sintomas;
  • Apesar de a doença em geral não afetar a memória e a capacidade de pensamento, os pacientes podem apresentar comprometimento nessas funções. Pesquisas mostram que até 50% dos pacientes podem ter algum grau de comprometimento cognitivo ou comportamental, e aproximadamente 10% desenvolvem demência, além de fraqueza muscular;
  • Estudos genéticos revelam que a ELA provavelmente não é uma doença única, mas um conglomerado ou combinação de várias doenças relacionadas. Talvez esse seja a motivo da dificuldade de se encontrar um tratamento que seja eficaz para todos os pacientes.

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