Especialistas explicam detalhes do pré e do pós operatório da cirurgia para redução de testa, além de possíveis riscos e complicações.
A cirurgia para redução de testa, também conhecida como frontoplastia estética, é um procedimento que modifica a forma da fronte, que é a região entre a raiz do cabelo e a parte superior das sobrancelhas, chamada de terço superior da face.
A intervenção é costumeiramente cobiçada por motivos estéticos. De acordo com a dra. Tatiana Moura, cirurgiã plástica graduada e pós-graduada em medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), as queixas mais comuns da região da testa são a altura do local e a projeção óssea da região acima das sobrancelhas, intitulada de supraorbitária.
O pré-operatório é realizado com uma consulta minuciosa, exames gerais e outros exames de imagens da região. Cuidados como não fumar e não ingerir bebida alcoólica em até duas semanas antes de cirurgia são recomendados, além de informar o médico responsável se há uso de medicação contínua.
Como é feito a cirurgia de redução de testa?
Antes da cirurgia em si, é necessária uma avaliação clínica geral, como explica a dra. Larissa Sumodjo, cirurgiã plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). A médica afirma que o procedimento é marcado por uma programação para a redução que será feita na região da testa. “Assim, fazemos a retirada de um fragmento de pele para que façamos um avanço da testa, dessa forma, a encurtando”, completa.
Dra. Tatiana lembra também que, em casos que a queixa é de uma testa muito longa, pode-se ressecar parte da pele a fim de deixar uma sutura na linha capilar. Ela completa dizendo que em algumas situações é necessário o uso de expansores de tecido (procedimento que “gera” uma pele extra) para avanço adequado da linha capilar.
“Já em casos de diminuição da projeção óssea, o osso é desbastado, ou seja, grilado. Tudo isso com auxílio de brocas”, pondera.
Quais cuidados tomar após a cirurgia para redução de testa?
No pós-operatório, dra. Larissa relata que deve-se usar uma faixa de proteção no local, além de ter cuidados com a cicatriz, para que não haja um alargamento.
Dra. Tatiana também recomenda:
- Repouso relativo;
- Curativo compressivo;
- Medicações usuais;
- Drenagem linfática da região.
Todas as orientações são voltadas para evitar complicações. “Porém, chamamos de risco aquilo que ainda não aconteceu, já as complicações são riscos que se tornam realidade”, explica a médica formada pela USP.
Os possíveis riscos são:
- Sangramentos;
- Hematomas;
- Infecção;
- Perda de sensibilidade da pele;
- Necrose da pele;
- Cicatrizes inestéticas;
- Assimetrias.
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