O uso do termo “grupo de risco” dá uma falsa sensação de segurança às pessoas que não fazem parte dessa classificação.
Desde a epidemia de aids, a utilização da expressão “grupo de risco” mostrou-se prejudicial. À época, faziam parte dessa classificação apenas os homens homossexuais. Assim, as mulheres e os heterossexuais masculinos, achando que não corriam perigo, continuaram se expondo e adoecendo.
Na pandemia de covid-19, a situação é parecida: a ideia de que apenas os mais idosos estariam ameaçados pelo vírus fez com que muitos jovens dispensassem cuidados essenciais, levando-os a quadros graves e, infelizmente, à morte.
Para o dr. Drauzio, são os comportamentos de risco que devem ser evitados. Ou seja, atitudes que aumentam as chances do indivíduo se infectar com a doença. Assista ao vídeo e saiba mais.
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