Mais presente nos homens que nas mulheres, a calvície está diretamente ligada à testosterona.
Calvície é um problema que afeta especialmente nós, homens, porque os hormônios sexuais masculinos são um dos maiores responsáveis pela queda do cabelo. As mulheres também produzem testosterona, mas em quantidade muito menor.
A calvície funciona mais ou menos assim: a raiz do cabelo — [que] é o bulbo capilar que a gente chama — fica no meio bioquímico nutritivo para que as células se multipliquem e forme uma haste que vai aumentando de tamanho — [que] é o cabelo.
Essas células do bulbo, da raiz, vão se renovando de baixo para cima e morrem na ponta do fio. Os cabelos, depois de certo tempo, caem e são substituídos por cabelos novos, num processo de renovação permanente. No caso da calvície, os hormônios masculinos, entre eles a testosterona, provocam atrofia dos bulbos capilares, de modo que não crescem fios novos.
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Os fatores genéticos para a calvície podem manifestar-se de dois modos diferentes: primeiro, provocando a queda permanente do cabelo; segundo, determinando a produção excessiva de oleosidade, que causa dermatite seborreica (responsável pela queda do cabelo, embora nesses casos eles caiam mais devagar e em menor quantidade).
17 anos é a idade mais perigosa para a calvície começar a instalar-se definitivamente. Essas pessoas, entre as quais me incluo, por razões genéticas e hormonais, aos 22~23 anos, já estão carecas. Aquelas que vão perdendo o cabelo mais devagar, a partir dos 25~26 anos, podem contar com melhores resultados no tratamento, porque nelas a participação da hereditariedade é menor. Quando o peso da carga genética é alto, o tratamento consegue no máximo retardar o processo.
Há vários medicamentos que podem ser utilizados, alguns são de uso tópico, isto é, são aplicados diretamente na cabeça. Outros são administrados por via oral, mas esses tratamentos devem ser conduzidos por profissionais que tenham experiência com essas medicações.