Em 15 anos, o alcance dos genéricos teve um grande salto. Conheça os tipos de doenças que possuem tratamento com esses medicamentos.
A Lei dos Genéricos promoveu grandes mudanças no Brasil. Seu objetivo sempre foi claro: pretendia ampliar o acesso das pessoas a medicamentos e melhorar as condições da saúde pública no Brasil.
Hoje, nós podemos contar com o tratamento das doenças e sintomas que mais acometem a população por um preço que é, em média 60%, mais barato. Dos 20 medicamentos mais receitados do país, todos possuem versão genérica.
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Além disso, aproximadamente 85% dos medicamentos distribuídos na Farmácia Popular (programa em que o consumidor pode adquirir medicamentos gratuitos para o tratamento de doenças crônicas) são genéricos.
O conjunto de doenças que possuem tratamento com genéricos é grande:
- Cardiocirculatórias;
- Infecciosas;
- Metabólicas;
- Neurais;
- Hormonais e não hormonais;
- Dermatológicas;
- Respiratórias;
- Do sistema urinário/sexual;
- Oftalmológicas;
- Antitrombóticas;
- Anemias;
- Anti-helmínticas/parasitárias;
- Oncológicas;
- Do sistema gastrointestinal.
Mercado de genéricos
O primeiro registro de um genérico foi feito em 2000, um ano após a instituição da Lei 9.787. Passados mais de 15 anos, o mercado de genéricos cresceu de tal maneira que, de um único registro, passamos para 3,6 mil em 2015.
Em apenas 15 anos, o número de fabricantes desse tipo de medicamento no Brasil passou de zero para 117. E das dez maiores empresas farmacêuticas do país, oito comercializam genéricos.