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Prêmio IgNobel | Artigo

casal boquiaberto diante do computador. veja a lista do prêmio IgNobel
Publicado em 30/09/2013
Revisado em 11/08/2020

Distribuído anualmente, Prêmio IgNobel foi criado para prestigiar as descobertas mais estranhas.

 

Em 1991, a revista humorística “Annals of Improbable Research” criou o Prêmio IgNobel para prestigiar as descobertas mais estranhas.

 

Veja também: Artigo do dr. Drauzio sobre os maiores avanços de 2013

 

Distribuído anualmente num dos salões da Universidade Harvard, o Prêmio fez tanto sucesso na comunidade científica que é aguardado com um grau de interesse semelhante ao do verdadeiro Nobel.

Os ganhadores do IgNobel de 2013 foram:

 

Medicina

 

Masanori Niimi e colaboradores da Universidade Teikyo, em Tóquio, por haver demonstrado que ratos submetidos a transplante cardíaco vivem mais tempo quando escutam determinadas músicas. Enquanto os ratos mantidos em silêncio sobrevivem em média sete dias, aqueles que ouviram a ópera La Traviata viveram 27 dias. Os que foram obrigados a ouvir a cantora irlandesa Enya sobreviveram 11 dias.

 

Psicologia

 

Brad Bushman, da Universidade de Ohio, por provar que os homens, quando tomam diversos drinques, sentem que são mais atraentes do que nas ocasiões em que bebem menos. No estudo, os participantes eram convidados a beber antes de falar como se sentiam atraentes e espirituosos, diante de um júri encarregado de dar nota às mesmas características.

 

Probabilidade

 

Bert Tolkamp e colaboradores, do Colégio Rural da Escócia, foram premiados por duas pesquisas correlatas. Na primeira, demonstraram que “quanto mais tempo uma vaca permanece deitada, maior é a probabilidade de que se levante”. Na segunda, provaram que “quando uma vaca fica em pé, não é possível prever, com facilidade, quando se deitará novamente”.

 

Física

 

Alberto Minetti, da Universidade de Milão, e colaboradores, por calcular qual deveria ser o valor da força de gravidade de um planeta, para que um homem pudesse correr na superfície de um lago com água em estado líquido sem afundar.

 

Biologia e Astronomia

 

Marie Dacke, da Universidade de Lund, na Suécia, e colaboradores, pela demonstração de que certos besouros, quando se perdem, são capazes de encontrar o caminho de volta, orientando-se pelas estrelas da Via Láctea.

 

Segurança

 

O americano Gustano Pizzo, pela invenção de um sistema eletromecânico capaz de isolar e aprisionar sequestradores de avião entre duas portas, para em seguida arremessá-los de paraquedas.

 

Química

 

Shinsuke Imai, do Japão, e colaboradores, pela descrição do processo bioquímico pelo qual as cebolas fazem as pessoas chorar.

 

Arqueologia

 

Brian Crandall, da Inglaterra, e colaboradores, pelo estudo sobre o destino final dos ossos de um pequeno mamífero (musaranho), quando comido e digerido por seres humanos.

 

Saúde Pública

 

Kasian Bhanganada, da Tailândia, e colaboradores, pela publicação do artigo “Intervenção Cirúrgica em Amputações Penianas Epidêmicas em Siam”, na qual descrevem uma técnica que recomendam para esses casos, “exceto quando o pênis amputado foi parcialmente ingerido por um ganso.”

 

Paz

 

Alexander Lukashenko, presidente bielorrusso, por decretar a ilegalidade do aplauso em público — ação usada como protesto irônico no país. E por autorizar a polícia a prender por essa contravenção um homem que tinha um braço só.

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