Rosácea é uma inflamação crônica de pele que se manifesta principalmente no centro da face, mas pode se expandir para as bochechas, nariz, testa e queixo.
Rosácea é uma doença inflamatória crônica da pele. A afecção se manifesta principalmente no centro da face, mas pode expandir-se pelas bochechas, nariz, testa e queixo e afeta mais os adultos entre 30 e 50 anos. Embora as mulheres sejam mais suscetíveis, os homens desenvolvem as formas mais graves da enfermidade.
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Provavelmente, diversos fatores estão envolvidos no aparecimento da rosácea. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, os mais importantes são: predisposição genética, alterações emocionais e hormonais, mudanças bruscas de temperatura, exposição solar, uso de bebidas alcoólicas, medicamentos vasodilatadores ou fotossensibilizantes, ingestão de alimentos muito quentes.
Sintomas
Os sintomas variam de acordo com o grau de evolução da doença.
A primeira manifestação é chamada de pré-rosácea. Sua principal característica é a tendência à ruborização fácil e passageira. O quadro evolui progressivamente para uma vermelhidão (eritema) no centro da face, que não regride e está associada a crises de calor e ardência.
Nessas áreas vermelhas, ocorre um aumento de vasos sanguíneos semelhantes a teias de aranha (telangiectasias) e de pápulas ou pústulas. Essas lesões inflamatórias se diferenciam das provocadas pela acne porque não apresentam pontos pretos. É comum também ocorrer coceira e sensação de ardor.
Em 50% dos casos, pode surgir uma lesão nos olhos denominada rosácea ocular, com sintomas semelhantes aos da conjuntivite e danos na córnea.
Nas formas mais graves, a pele fica mais espessa e aparecem nódulos inflamatórios que aumentam o tamanho do nariz, deixando-o com aspecto disforme e bulboso. Esses sintomas caracterizam a rinofima, uma complicação que afeta mais os homens.
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Diagnóstico
O diagnóstico é essencialmente clínico. Em alguns casos, a biópsia é importante para estabelecer o diagnóstico diferencial com outras doenças.
Tratamento
Rosácea é uma desordem crônica da pele para a qual ainda não se conhece a cura definitiva. O tratamento é indicado de acordo com o grau de evolução do caso com o objetivo de deter ou, quando possível, reverter o quadro.
O tratamento pode ser tópico (local), ou sistêmico (com antibióticos por via oral), ou cirúrgico utilizando laser, a eletrocirurgia e a dermoabrasão. O fundamental, porém, é evitar os fatores de risco que favorecem a manifestação da rosácea.
Recomendações
- Não se automedique. Procure um dermatologista tão logo note alterações na pele do rosto, como vermelhidão e inchaço;
- Evite a exposição ao sol e as mudanças bruscas de temperatura;
- Procure relacionar os alimentos que ingeriu e o uso de cosméticos ou de produtos à base de corticoesteroides com os episódios de rosácea;
- Use sempre protetor solar;
- Não tome banho nem lave o rosto com água muito quente.