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Câncer colorretal antes dos 50 anos

Embora seja mais difícil, é possível que aconteça o câncer colorretal antes dos 50 anos, especialmente em casos de histórico na família ou da presença de doenças inflamatórias no intestino.
Publicado em 08/01/2016
Revisado em 15/09/2021

Embora seja mais difícil, é possível que aconteça o câncer colorretal antes dos 50 anos, especialmente em casos de histórico na família ou da presença de doenças inflamatórias no intestino.

 

Embora a maioria dos casos de câncer colorretal ocorra depois dos 50 anos, lesões intestinais malignas podem aparecer em qualquer idade, especialmente nos seguintes casos:

  • Possuir histórico da doença em parentes de primeiro grau;
  • Ser portador de mutações genéticas que favorecem o desenvolvimento do tumor sem passar pela fase de pólipos benignos, como acontece na polipose adenomatose familiar (FAP) e no câncer colorretal hereditário não polipoide (HNPCC).

 

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O fato é que o número de diagnósticos de câncer colorretal vem aumentando em pessoas jovens e os especialistas ainda não chegaram a uma conclusão definitiva sobre a causa desse crescimento. No entanto, se não é possível mudar a carga genética nem a história clínica da família, algumas medidas simples ajudam a rastrear o câncer colorretal antes dos 50 anos nas pessoas predispostas.

Primeira: procure conhecer a história clínica de seus familiares, que doenças tiveram, qual foi a causa da morte, se há casos de pólipos e câncer colorretal nos parentes próximos. Se houver, não espere pelos sintomas. Em geral, eles não se manifestam nas fases iniciais da doença. Apesar de o risco ser menor nos mais jovens, a indicação é iniciar mais cedo os exames que permitem a localização e o diagnóstico precoce das lesões.

Segunda: não atribua às hemorroidas o sinal de sangue no papel higiênico ou no vaso sanitário. Por menor que ele seja, vá ao médico. Hemorroidas podem sangrar, é verdade, mas os tumores no intestino também. Nas duas situações, quanto antes for feito o diagnóstico, mais chance de sucesso terá o tratamento.

Terceira: saiba que o sangramento anal não é o único sintoma do câncer colorretal. Alterações no formato das fezes, que ficam mais finas, com o diâmetro aproximado de um lápis, anemia, fadiga, dores abdominais, perda injustificável de peso e períodos alternados de diarreia e prisão de ventre são outros indícios da doença que não podem ser ignorados tenha a pessoa a idade tiver.

Quarta: adote um estilo de vida saudável. Apesar de não ser possível estabelecer uma relação clara entre a dieta e o câncer colorretal nos jovens, é evidente que ela existe nos mais velhos. Por isso, é importante ensinar as crianças a consumir alimentos ricos em fibras, como frutas, verduras, legumes e grãos integrais, porque facilitam o funcionamento dos intestinos, e a evitar os alimentos processados e ricos em gordura trans.

Quinta: pratique exercícios físicos regularmente e fique longe do cigarro. Esses dois cuidados são fundamentais para a prevenção do câncer colorretal antes e depois dos 50 anos.

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