OMS reconhece que Brasil que a filariose linfática, também conhecida como elefantíase, não é mais um problema de saúde pública no país. Leia na coluna de Mariana Varella.
A filariose linfática, conhecida como elefantíase, não é mais considerada um problema de saúde pública no Brasil, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A organização parabenizou oficialmente o país nesta terça -feira (1). Em comunicado, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou: “Eliminar uma doença é uma conquista importante, que exige um compromisso inabalável. Parabenizo o Brasil pelos seus esforços para libertar seu povo do flagelo dessa doença dolorosa, desfigurante, incapacitante e estigmatizante”.
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Para ele, o caso brasileiro serve sobretudo como exemplo no combate às doenças tropicais negligenciadas. As doenças negligenciadas, como malária e doença de Chagas, são aquelas causadas por agentes infecciosos ou parasitas e consideradas endêmicas em populações socialmente vulneráveis, em especial as que vivem em regiões tropicais em desenvolvimento.
Eliminação da filariose linfática
Elefantíase
Sintomas e tratamento da filariose linfática
- acúmulo anormal de líquido (edema) nos membros, seios e bolsa escrotal;
- aumento do testículo (hidrocele);
- crescimento ou inchaço exagerado dos membros, seios e bolsa escrotal.
As manifestações mais visíveis, dolorosas e incapacitantes da doença podem ocorrer anos após a infecção
Por fim, o medicamento de escolha para tratar a filariose é o dietilcarbamazina (DEC) em dose oral de 50 mg do princípio ativo da droga.