DrauzioCast #003 | Depressão 1

A doença interfere drasticamente na qualidade de vida. É necessário atenção a períodos prolongados de sensação de tristeza e desesperança.

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Publicado em: 27 de abril de 2018

Revisado em: 16 de março de 2021

Neste podcast sobre depressão, dr. Drauzio fala sobre a alta prevalência da doença e os riscos de não buscar tratamento.

 

 

 

Depressão é a tristeza quando não acaba mais. De início insidioso, a depressão evolui continuamente para quadros que variam de intensidade e duração. Nos casos mais simples, a pessoa deprimida pode curar-se por conta própria em duas a quatro semanas. Passado esse período sem haver melhora, os especialistas recomendam atenção e tratamento, porque a depressão prolongada pode levar a suicídio e mortes por causas naturais.

10 a 25% das pessoas que procuram os clínicos gerais  apresentam sintomas de depressão. Essas porcentagens são semelhantes ao número de casos de hipertensão arterial e de infecções respiratórias que os clínicos atendem em seus serviços. Mas, ao contrário dessas doenças, as pessoas em geral não estão preparadas para diagnosticar os quadros de depressão.

Veja também: Entrementes #05 | Depressão na infância e adolescência

Os sintomas interferem drasticamente com a qualidade de vida, e estão associados a altos custos pessoais, familiares e sociais: perda de dias de trabalho, atendimento médico, medicamentos e suicídios. Pelo menos 60% das pessoas que se suicidam apresentam sintomas característicos de depressão.

Embora possa começar em qualquer idade, a maioria dos casos de depressão tem seu início entre os 20 e os 40 anos. Tipicamente, os sintomas se desenvolvem no decorrer de dias ou semanas, e se não forem tratados podem durar seis meses, um ano, dois anos — passado esse período, a maioria dos pacientes retorna à vida normal. No entanto, em 25% dos casos a doença se torna crônica.

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