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Infectologia

Coronavírus: Pessoas com asma têm maior risco de complicações?

close em mão segurando bombinha. veja diferença entre asma e coronavírus
Publicado em 23/03/2020
Revisado em 11/08/2020

Pessoas com asma podem desenvolver sintomas mais graves de covid-19. Veja como se precaver e evitar complicações pelo novo coronavírus.

 

Pacientes com asma e outras condições respiratórias têm maior risco de desenvolver complicações caso sejam infectados pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2, que causa a doença chamada covid-19). Os sintomas leves, como febre, coriza e tosse seca não devem causar preocupação. O problema é que, em alguns casos, o vírus provoca infecção no pulmão, levando a uma reação inflamatória que, para algumas pessoas com a saúde debilitada, pode ser fatal. 

Quem tem asma deve seguir o tratamento da doença normalmente para mantê-la controlada e reduzir o risco de expor seu trato respiratório a uma infecção grave. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) recomenda que pacientes com asma criem um suprimento de emergência dos remédios prescritos para cerca de um mês e evitem os gatilhos que disparam as crises. 

Veja também: Como proteger os mais vulneráveis do novo coronavírus?

Para prevenir a infecção, evite o contato com pessoas doentes, lave as mãos com água a sabão com frequência e limpe as superfícies de locais e objetos tocados por várias pessoas, como maçaneta, controle remoto, mesa, interruptores e torneiras, por exemplo, mas atente-se para não usar produtos limpantes que podem desencadear uma crise de asma (álcool gel ou detergente simples são suficientes para fazer a limpeza). Além disso, evite locais com aglomeração de pessoas. Se possível, fique em casa, em quarentena.

 

Como saber se minha falta de ar é sintoma de asma ou de coronavírus?

 

O sintoma mais grave do coronavírus, que é o indicativo de que a pessoa precisa buscar ajuda médica, é a falta de ar. Isso pode causar confusão em pacientes com asma, que geralmente sentem falta de ar durante uma crise ou alguma atividade, caso a doença não esteja totalmente controlada. Nesses casos, é preciso observar outros sintomas associados (no caso da covid-19, é comum haver febre e tosse seca) e tentar lembrar se as crises anteriores foram semelhantes. Se os sintomas forem diferentes e o paciente estiver em dúvida, é melhor buscar ajuda médica.

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