Herpes-zóster (cobreiro)

O herpes-zóster, conhecido popularmente como cobreiro, é uma infecção viral provocada pelo mesmo vírus da catapora, o Varicela-zóster.

Vesículas na mão características do herpes-zóster.

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Publicado em: 13 de abril de 2011

Revisado em: 20 de novembro de 2023

O herpes-zóster, conhecida como cobreiro, é uma infecção que pode permanecer latente ou inativa na coluna espinhal e ser reativada em casos de queda da imunidade.

 

O herpes-zóster, conhecido popularmente como cobreiro, é uma infecção viral provocada pelo mesmo vírus da catapora, o Varicela-zóster, que pode permanecer em estado latente ou inativo na coluna espinhal e ser reativado em pessoas depois dos 50 anos de idade, se houver queda expressiva da imunidade, durante os tratamentos de quimioterapia e radioterapia, doenças debilitantes ou nos períodos de estresse intenso. Na maioria dos casos, a doença se manifesta uma única vez e desaparece depois de algumas semanas. Qualquer pessoa que tenha tido catapora pode desenvolver um episódio de herpes-zóster.

 

Sintomas

 

Os principais sintomas são:

  • Dor nevrálgica muito forte que segue o trajeto do nervo e pode persistir depois que as lesões cutâneas desapareceram, o que caracteriza a neuralgia pós-herpética;
  • Surgimento de vesículas na pele semelhantes às da infecção pelo herpes humano simples. Cheias de líquido que contém o vírus, elas aparecem de um lado só do corpo e abrangem uma faixa bem demarcada nas costas ou no rosto seguindo o feixe de enervação. Quando acometem o rosto, atingem o nervo trigêmeo e, nos casos mais graves, podem provocar cegueira e surdez;
  • Coceira;
  • Formigamento;
  • Dor de cabeça;
  • Febre;
  • Distúrbios gastrointestinais.

 

Tratamento

 

Em grande parte dos casos, o herpes-zóster evolui para a cura espontânea. Analgésicos e medicamentos antivirais são importantes para combater a dor, reduzir a duração das lesões e evitar complicações. Depois que as vesículas secaram, eles não têm mais utilidade, porque os vírus já se recolheram nas raízes nervosas. Por isso, quanto mais precocemente for iniciado o uso de antivirais, melhor será o prognóstico.

 

Vacina

 

No Brasil, desde abril de 2014, está disponível uma vacina em dose única por via subcutânea, específica contra o herpes-zóster feita com vírus atenuado. Chama-se Zostavax, e tem aprovação da Anvisa para ser ministrada a partir dos 50 anos, fase em que as pessoas apresentam maior risco de desenvolver a doença. Além de reduzir em parte a possibilidade de reativação do vírus, essa vacina previne a incidência da nevralgia pós-herpética e seus quadros dolorosos.

 

Veja também: Vale a pena tomar vacina contra o herpes-zóster?

 

 Recomendações

 

  • Lave as mãos com bastante água e sabão antes e depois de tocar nas vesículas. Se elas arrebentarem, cubra com gaze para impedir que o líquido vaze e espalhe a infecção;
  • Evite aproximar-se de crianças ou adultos que não tenham tido catapora, pois o risco de contrair essa doença aumenta quando entram em contato com o vírus do herpes-zóster;
  • Procure um oftalmologista sem demora, se surgirem lesões herpéticas na testa, nariz ou ao redor dos olhos. O herpes-zóster oftálmico pode comprometer seriamente a visão;
  • Consulte imediatamente um médico se notar algum sintoma que possa caracterizar herpes-zóster. Quanto mais cedo começar o tratamento, melhores serão os resultados;
  • Se tem mais de 50 anos, está debilitado por algum motivo ou com uma carga muito grande de estresse, não se automedique se reconhecer os sintomas da doença. Procure atendimento médico imediatamente.

Observação importante: A vacina contra o herpes-zóster atenuada não só é contraindicada  para gestantes, como  a gravidez deve ser evitada durante os três meses após a vacinação.

Publicado em 13/04/2011

Atualizado em 01/07/2015

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