Ressonância magnética

Exame de alta tecnologia captura imagens em alta definição de órgãos e tecidos. Veja como é o preparo e o que acontece durante a ressonância magnética.

Assistente preparando mulher que vai fazer ressonância magnética do ombro.

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Publicado em: 19 de novembro de 2019

Revisado em: 28 de julho de 2023

Exame de alta tecnologia captura imagens em alta definição de órgãos e tecidos. Veja como é o preparo e o que acontece durante a ressonância magnética.

 

A ressonância magnética é um exame de imagem não invasivo e indolor que produz imagens de órgão internos e tecidos em 2D e 3D com alta definição.

A ressonância, ao contrário da tomografia, não emite radiação, e o contraste (quando necessário) não costuma causar reações alérgicas.

 

Para que serve a ressonância magnética

A ressonância é um exame com múltiplas utilidades. Por capturar imagens com detalhes e em alta definição, pode ser usado para analisar suspeitas e condições muito diversas, como esclerose múltipla, tumor cerebral, tumor nas mamas, coágulos, hérnia de disco, lesões nas articulações, tendinites, alterações no fígado, acidente vascular cerebral (AVC) em estágio inicial, traumas, entre outras.

 

Quando e quem deve fazer ressonância magnética

A ressonância não é um exame utilizado para rastreamento; ele é requisitado caso a caso, de acordo com necessidades específicas do paciente. É muito usado para investigar condições que acometem o sistema muscular, esquelético, nervoso, vascular e endócrino, mas há muitas outras aplicações.

 

Como é o preparo para a ressonância magnética

Antes de realizar o exame, normalmente o paciente deve responder a um questionário com algumas informações médicas simples, como alergias e cirurgias prévias.

O aparelho de ressonância é como um imã gigante, por isso é de suma importância que não se entre na sala com objetos de metal, como brincos, piercings, jaquetas com botões metálicos, colares, calças com zíper, grampos de cabelo, relógio, entre outros. Usualmente o hospital costuma fornecer uma roupa apropriada para que o paciente possa se despir por completo e garantir que nada metálico irá interferir. Pessoas que possuem implantes metálicos e/ou eletrônicos, como marcapassos, stents e pinos não devem fazer o exame.

A necessidade de jejum depende do protocolo do hospital e da região em que o exame será realizado. Em alguns casos pode ser necessário jejum de até 6 horas.

        Veja também: Excesso de exames

 

Como é feita a ressonância magnética

Com o avental cedido pelo laboratório ou hospital, o paciente deita em uma maca. A parte do corpo a ser investigada será coberta por um aparelho chamado bobina, que potencializa o efeito do campo magnético e melhora a qualidade da imagem.

Um protetor de ouvido — uma espécie de fone mais robusto — é colocado no paciente para protegê-lo do barulho da máquina, que emite um som semelhante a uma sequência de batidas fortes em uma parede.

A maca então é deslizada para dentro de um tubo que pode ser considerado muito estreito por pessoas que sentem desconforto em lugares fechados (como quem sofre de claustrofobia). Nesse caso, os pacientes podem receber um sedativo para que se possa realizar o exame. O aparelho conta com um sistema de áudio que permite que o profissional e o paciente conversem durante a realização do exame. Em caso de desconforto, o paciente pode fazer uso desse sistema para se comunicar.

O médico então orienta sobre o início do exame, e durante todo o período é muito importante que o paciente não se mova para que não haja interferência na captura de imagens. O tempo de duração é de aproximadamente 15 a 40 minutos, mas pode demorar até mais de 1 hora, dependendo do caso.

 

Cuidados após a ressonância magnética

Normalmente, não há recomendações específicas. Entretanto, se a ressonância foi feita com uso de contraste, recomenda-se ingerir bastante água após o exame para ajudar a eliminar a substância mais rapidamente. Além disso, se foi utilizado algum sedativo, recomenda-se repouso durante todo o dia e não se deve dirigir nem operar máquinas.

 

Tem no SUS?

Sim, mediante indicação. Em clínicas e laboratórios privados, o valor é de cerca de R$ 800.

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