Ecocardiograma

Ecocardiograma usa ondas sonoras para formar imagens do coração, suas válvulas e outras estruturas. Conheça o preparo e como é realizado.

Tela de monitor com imagem de ecocardiograma.

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Publicado em: 22 de outubro de 2019

Revisado em: 27 de julho de 2023

Ecocardiograma usa ondas sonoras para formar imagens do coração, suas válvulas e outras estruturas. Conheça o preparo e como é realizado.

 

O ecocardiograma é um exame que segue o mesmo princípio do ultrassom, ou seja, ondas sonoras são emitidas sobre a região de interesse e por meio da forma como elas refletem ao bater nos órgãos e tecidos, é possível fazer uma imagem. No caso do ecocardiograma, a região de interesse é o coração e suas estruturas, como válvulas e câmaras.

Veja também: Exames preventivos para o coração | Entrevista

 

Para que serve o ecocardiograma

Com o ecocardiograma, o especialista pode observar se o coração está batendo normalmente, se o fluxo sanguíneo está adequado, além de identificar possíveis problemas anatômicos, como orifícios ou espessamento das paredes do músculo e defeitos nas válvulas cardíacas. É um exame muito útil para verificar sinais de insuficiência cardíaca, pericardite, dissecção de aorta e possíveis danos causados pela hipertensão, por exemplo.

 

Quando e quem deve fazer o ecocardiograma

O exame só é solicitado quando o paciente apresenta suspeita de algum problema cardíaco como os mencionados acima.

 

Como é o preparo para o ecocardiograma

Um ecocardiograma convencional não exige nenhum preparo específico. Em crianças pequenas, que podem ficar agitadas e dificultar o exame, pode ser necessário sedação, o que requer jejum de 4 a 6 horas. Alguns exames são feitos com uso de contraste administrado via endovenosa para delinear e tornar mais visíveis alguns detalhes do músculo cardíaco.

Existe um tipo específico deste exame, chamado ecocardiograma transesofágico, que exige outro tipo de preparo. Ele é utilizado para analisar regiões que podem não ser bem visualizadas com o ecocardiograma tradicional, como áreas atrás do coração, quando existem condições que dificultem a realização do exame, como obesidade grave, ou quando já existe suspeita de algum problema que precisa ser investigado de forma mais precisa, como certos tipos de endocardite.

Nessa modalidade, o aparelho que emite as ondas sonoras fica na ponta de um tubo flexível que é inserido pela garganta do paciente até o esôfago, de modo que fique posicionado atrás do coração. Como ele causa desconforto, é necessário sedação e uso de anestésico, administrado na garganta em forma de spray.

 

Como é feito o ecocardiograma

O ecocardiograma é muito semelhante ao ultrassom obstétrico. Após deitar o paciente na maca, o médico passa um gel em seu tórax para facilitar o deslizamento do leitor e proporcionar imagens mais nítidas. As imagens aparecem em tempo real em uma tela, e o especialista pode capturar imagens que lhes interessem para que sejam impressas.

Em determinados momentos, pode ser solicitado que o paciente prenda a respiração por alguns segundos para garantir imagens melhores.

O exame é indolor e não utiliza radiação. Normalmente, dura cerca de 25 minutos e as imagens ficam prontas logo após o procedimento.

No caso do ecocardiograma transesofágico, o exame é semelhante a uma endoscopia e dura em torno de 30 minutos. Geralmente, é requisitado jejum total de 6 horas. O paciente não sente nada devido à sedação.

 

Cuidados após o ecocardiograma

O ecocardiograma convencional não exige nenhum cuidado posterior; o paciente é liberado e pode ir para casa imediatamente.

No caso do ecocardiograma transesofágico, porém, devido à sedação o paciente precisa levar um acompanhante que o ajude a voltar para casa. Durante todo o dia ele não deve dirigir nem realizar tarefas que exijam atenção e ofereçam algum risco, como operar máquinas ou manusear objetos cortantes e perfurantes.

 

Tem no SUS?

Sim, tanto o ecocardiograma convencional como o transesofágico são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) mediante prescrição.

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