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Entenda o que é pectus

Publicado em 12/05/2016
Revisado em 11/08/2020

Além da questão estética, deformidade torácica da pectus pode trazer complicações físicas, como problemas respiratórios e cardíacos. Saiba mais.

 

Você já ouviu falar sobre pectus? Talvez você já tenha visto indivíduos com os chamados “peito de pombo” ou “peito de sapateiro”, que são os tipos de pectus mais comuns. Em linhas gerais, este problema caracteriza-se por deformidades que ocorrem na parede do tórax devido a um crescimento anormal das cartilagens das costelas.

 

 

O pectus atinge menos de 1% da população mundial. No Brasil, embora existam casos em mulheres, homens são os mais atingidos. Saiba mais sobre essa condição no site cirurgiatoracica.med.br. As deformidades são classificadas como:

1) Síndrome de Poland: é caracterizada pela associação entre a ausência do músculo peitoral maior (quase na totalidade de um dos lados do corpo e predominantemente à direita) e sindactilia (dedos unidos) ou braquidactilia (encurtamento dos dedos) nas mãos.

2) Fendas esternais: separação parcial ou completa das duas barras que formam o osso esterno, causada por falha na formação por volta da oitava semana de gestação. Podem ser classificadas em fendas esternais superior, inferior, mediana e completa.

3) Pectus excavatum: esse é o tipo de deformidade mais comum. É uma depressão do esterno e das costelas para dentro do tórax. Habitualmente, a segunda costela, a segunda cartilagem costal e o manúbrio (parte superior do osso esterno) são normais.

 

 

4) Pectus carinatum: é o deslocamento do osso esterno e das costelas para a frente, dando o aspecto de “peito de pombo”. É menos frequente que o excavatum e atinge mais os homens que as mulheres.

 

Sintomas do pectus

 

Geralmente, o pectus carinatum não tem sintomas além da forma do tórax. Porém, por conta da questão estética, o paciente pode se sentir inibido para expor essa região do corpo, na praia ou durante a prática de um esporte, por exemplo.

Já o pectus excavatum pode ter implicações além da estética. Alguns casos podem levar a falta de ar, fadiga e problemas circulatórios.

 

 

Diagnóstico do pectus

 

O diagnóstico, na maioria das vezes, é identificado visualmente pelo médico especialista, mas ele também pode solicitar exames complementares para definir o plano terapêutico específico, como raio-x, tomografia, eletrocardiograma etc.

 

 

Tratamento do pectus

 

O tratamento pode ser realizado de forma não cirúrgica ou com cirurgia, dependendo da análise realizada pelo médico. Quanto antes o for iniciado o tratamento, melhor. Geralmente, o maior desenvolvimento desse tipo de deformidade se dá entre os 8 e os 14 anos de idade, e quando o quadro exige cirurgia, em geral ela é realizada entre os 12 e os 18 anos.

Existem tratamentos não cirúrgicos que dão bons resultados, como fisioterapia, coletes especiais ou o vacuum bell — um dispositivo de silicone que utiliza o vácuo para tratar o pectus excavatum. O aparelho possui uma “bombinha” que, ao sugar o ar, cria uma pressão na região e “puxa” as cartilagens para a frente. É uma alternativa útil que pode ser utilizado pelo próprio paciente. Às vezes ele é suficiente para o tratamento completo, mas às vezes é usado em uma primeira fase, como preparação para a cirurgia.

 

 

A intervenção cirúrgica só é realizada em casos mais graves.

 

Vídeo: Especialista explica como são feitas as cirurgias para tratar o pectus

 

No Brasil, há muitos serviços universitários que oferecem tratamento para o pectus. Na rede privada, evidentemente o custo é mais alto, mas a grande maioria dos casos é coberta pelas operadoras de planos de saúde.

 

Vídeo: Especialista dá recomendações para ter acesso ao tratamento do pectus

 

Entenda mais sobre pectus no site do Intor e inscreva-se no canal do instituto no Youtube.

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