Apesar de ir contra a intuição, fazer atividade física ajuda a diminuir as dores provocadas pela fibromialgia.
A fibromialgia é uma doença descrita há pouco tempo. A principal característica da fibromialgia é a dor crônica que aparece num ponto determinado do corpo e migra por vários outros, especialmente pelos tendões dos músculos e pelas articulações. Em geral, de um lado só, embora possa haver manifestação dos dois lados do corpo.
Em 90% dos casos a doença atinge mulheres entre 35 e 50 anos, e está relacionada com o sistema nervoso central e com o mecanismo de supressão da dor, que coordena a relação entre dor e analgesia.
Além da dor crônica e itinerante, os principais sintomas da fibromialgia são cansaço, falta de energia e de disposição para realizar atividades do dia a dia, dor de cabeça, mau funcionamento do intestino, sensibilidade durante a micção e alterações do sono, que em geral é pouco reparador.
Ainda não se conhece a causa específica da fibromialgia. Sabe-se que os portadores da doença têm níveis mais baixos de serotonina e desequilíbrios hormonais. Tensão e estresse também podem estar envolvidos no aparecimento e na evolução da fibromialgia.
O diagnóstico é clínico; baseia-se na identificação dos pontos dolorosos. Não existe ainda exames laboratoriais para confirmar a fibromialgia — o que dificulta muito o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.
É importante que os pacientes com fibromialgia evitem carregar pesos, e na medida do possível, situações que possam aumentar o nível de estresse; mantenham um programa regular de exercícios físicos; e aceitem ajuda psicológica. É importante também que eliminem tudo que possa perturbar o sono: luz, barulho, colchão incômodo, temperatura desagradável, cafeína, bebidas alcoólicas.
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