DrauzioCast #026 | Acidentes de trânsito

A grande maioria dos acidentes de trânsito ocorrem por imprudência dos condutores. Dr. Drauzio fala sobre o tema neste episódio.

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Publicado em: 9 de outubro de 2018

Revisado em: 16 de março de 2021

A grande maioria dos acidentes de trânsito ocorrem por imprudência dos condutores. Dr. Drauzio fala sobre o tema neste episódio.

 

 

 

Os acidentes de trânsito e a violência urbana são as primeiras causas de morte de homens com menos de 35 anos no Brasil inteiro. O intrigante é que apesar de o Brasil ser um país tão grande, e com tantas estradas, os acidentes de trânsito ocorrem com mais frequência dentro do perímetro urbano — nas ruas ou avenidas de alta velocidade.

Em cidades grandes como São Paulo, é enorme o número de atropelamentos e acidentes com motocicletas, nos quais as vítimas costumam sofrer lesões muito sérias e até fatais. Na verdade, o número de atropelamentos cresce à medida que os pedestres deixam de usar as faixas reservadas para a travessia de ruas e avenidas, ou de respeitar sinais.

Ninguém nega que os motoqueiros prestam um serviço importante, levando papéis e encomendas importantes de um canto para outro mais rapidamente que qualquer outro meio de transporte o faria. No entanto, eles exercem uma atividade de alto risco, porque se locomovem quase sempre com imprudência por entre as filas dos carros e acidentam-se com muita facilidade.

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O uso obrigatório do cinto de segurança representou um avanço grande na proteção de motoristas e passageiros. No entanto, ele não consegue evitar um tipo de traumatismo chamado chicote.

Na batida dos carros, o impacto da batida faz com que a cabeça seja jogada bruscamente para frente e para trás. Esse é o chicote: um movimento rápido, que pode provocar lesão na medula espinhal, na altura da coluna cervical, com sequelas muito graves.

A gente nunca deve deixar de insistir que o álcool é responsável por grande parte dos acidentes de trânsito. Todo mundo acha que pode beber um pouco. É raro alguém admitir que passou da conta, e quem bebeu não entrega a chave do carro —  essa é a regra geral.

Nossa sociedade tem sido permissiva e complacente com as pessoas que dirigem embriagadas e saem por aí colocando a vida de todos em risco.

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