Algumas pessoas são mais vulneráveis a complicações como pneumonias e inflamações cardíacas. Veja quem deve tomar a vacina contra a gripe.
A gripe ou influenza é uma doença viral que aflige a espécie humana desde a Antiguidade. Embora considerada banal, a enfermidade está associada a complicações que podem ser mortais em alguns casos.
Para combater a gripe, hoje dispomos de vacinas e quatro drogas antivirais usadas para prevenção e tratamento: amantadina, rimantadina, zanamivir e oseltamivir.
A Campanha Nacional de Vacinação de 2019, realizada pelo Ministério da Saúde, tem como público-alvo os seguintes grupos:
- Trabalhadores de saúde;
- Povos indígenas;
- Puérperas (mulheres até 45 dias após o parto);
- Idosos (a partir dos 60 anos);
- Professores;
- Pessoas portadoras de doenças crônicas;
- Outras categorias de risco clínico;
- População privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medida socioeducativa, e funcionários do sistema prisional;
- Gestantes;
- Crianças de seis meses a seis anos (cinco anos, 11 meses e 29 dias).
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A vacina da gripe disponível atualmente é preparada a partir de uma seleção de subtipos de vírus que estejam provocando surtos pelo mundo e possam representar perigo de disseminação no inverno seguinte, incluindo o vírus H1N1. É importante lembrar que as vacinas são fabricadas para serem administradas imediatamente antes das “estações de gripe”, e que esse período é discordante em relação a nós: nos países do hemisfério norte (onde as vacinas são fabricadas) elas correspondem aos meses de dezembro a março, e no Brasil de junho a agosto.
Assim, quando usamos vacinas importadas, devemos lembrar que elas foram preparadas com os vírus que representavam ameaça alguns meses antes (dezembro a março) e que, em junho, outros vírus podem estar circulando para os quais a vacina não oferece proteção.