O consumo de um drinque por dia parece reduzir o risco de ataques cardíacos. O efeito protetor do álcool está ligado à sua capacidade de induzir aumento da fração protetora (HDL) do colesterol. Contudo, a partir de uma determinada quantidade, existe risco de alcoolismo.
O consumo de um drinque por dia parece reduzir o risco de ataques cardíacos. Um drinque quer dizer: 180 mL de vinho, 360 mL de cerveja ou 45 mL de bebida destilada. O efeito protetor do álcool está ligado à sua capacidade de induzir aumento da fração protetora (HDL) do colesterol.
Alguns estudos sugerem que o vinho tinto é particularmente mais eficaz na proteção, devido à presença de substâncias antioxidantes e anticoagulantes na casca da uva rosada.
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Infelizmente, o consumo de doses mais altas de álcool está ligado à hipertensão arterial e ao aumento da frequência de problemas cardíacos. Além disso, o álcool é de uso compulsivo para uma parcela significante da população, e está associado a muitos problemas de saúde. A dependência que ele provoca é considerada o protótipo da doença crônica, como diabetes ou artrite reumática, caracterizada por um padrão intermitente de recidivas e remissões.
A diferença entre os que bebem moderadamente e os que correm risco de desenvolver alcoolismo é muitas vezes sutil. De acordo com o NIAAA (National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism), os critérios para separar os dois grupos são os seguintes:
Uso moderado
- Homens: até dois drinques por dia;
- Mulheres: até um drinque por dia;
- Acima de 65 anos (homens e mulheres): até um drinque por dia.
Risco de alcoolismo
- Homens: mais do que 14 drinques por semana ou mais do que 4 drinques por ocasião;
- Mulheres: mais do que 7 drinques por semana ou mais do que 3 drinques por ocasião.