Taquicardia e bradicardia são distúrbios do ritmo cardíaco que provocam sensação de falha no batimento do coração. Cafeína, fumo, álcool e outras drogas estimulantes (legais ou ilícitas) podem desencadear os problemas.
Arritmia ou palpitação é um distúrbio do ritmo cardíaco, que provoca a sensação de que o coração deixou de dar uma batida. Na maioria das vezes, se ocorre ocasionalmente, esse fato não tem consequências. Em alguns casos, porém, pode ser sinal de um problema mais grave.
O ritmo das batidas de um coração normal descansado é de 60 a 100 por minuto. Os átrios (as duas câmaras menores do coração) contraem-se simultaneamente e o mesmo acontece, logo em seguida, com os ventrículos (as duas câmaras maiores). Esse mecanismo ocasiona a “batida dupla” característica do coração: tum-tá, tum-tá… Exercícios ou estresse emocional podem aumentar o ritmo cardíaco para até 200 ou mais pulsações. Em pessoas com coração sadio, quando a demanda de esforço volta ao normal, o ritmo cardíaco também se restabelece rapidamente.
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Não entanto, às vezes as arritmias se instalam por um período maior de tempo. O coração pode bater demasiado lento (bradicardia), ou demasiado rápido (taquicardia).
Na maioria dos casos, as arritmias são breves, desaparecem espontaneamente e não representam risco para a saúde. No entanto, se o ritmo cardíaco acelerado tornar-se constante, pode conduzir à falência cardíaca congestiva. Arritmias graves, muitas vezes, ocorrem por causa de infartos do miocárdio.
Cafeína, fumo, álcool e outras drogas estimulantes (legais ou ilícitas) podem desencadear batimentos extras tanto nos átrios quanto nos ventrículos. Usualmente as arritmias desaparecem assim que a pessoa afasta os fatores desencadeantes. Todavia, se os batimentos extras forem rápidos ou muito lentos e vierem acompanhados de tontura e falta de ar, o quadro merece atenção porque pode indicar doenças cardíacas.
Um tipo de arritmia cardíaca grave, com risco de morte, é a chamada “fibrilação” que ocorre quando os átrios ou os ventrículos se contraem de forma irregular, descoordenada. Pessoas com aterosclerose estão particularmente sujeitas a essa anomalia, que vem acompanhada de dor no peito nos casos de infarto.
Recomendações
- Se fuma, faça tudo o que puder para parar de fumar;
- Se notar batimento cardíaco irregular, rápido, ou batimento extra e não houver histórias de doenças do coração em sua família, o problema pode estar relacionado ao consumo de cafeína, fumo, estresse emocional e/ou uso de certos medicamentos. Corte o café, certos tipos de chá, colas e outras bebidas que contenham cafeína;
- Procure um médico. Existem diversos medicamentos que podem ser indicados para tratar das arritmias. Certos casos exigem a implantação cirúrgica de um marcapasso no peito do paciente para regular os batimentos cardíacos;
- Se você é nervoso, sente calor demais, tem tremores nas mãos e transpira muito, sua arritmia pode estar associada à hiperatividade da tireoide. Vá ao médico que lhe indicará o tratamento adequado.
Advertência
Palpitações acompanhadas de compressão ou aperto no peito ou de perda de consciência são graves. Procure socorro imediatamente.
Perguntas frequentes sobre taquicardia e bradicardia
Qual a diferença entre taquicardia e bradicardia?
A arritmia é um distúrbio do ritmo cardíaco. Quando o coração bate muito rápido, chamamos de taquicardia; quando o coração bate mais devagar, isso caracteriza a bradicardia.
Em geral as arritmias desaparecem assim que a pessoa afasta os fatores desencadeantes. Todavia, se os batimentos extras forem rápidos ou muito lentos e vierem acompanhados de tontura e falta de ar, o quadro merece atenção porque pode indicar doenças cardíacas.
Quais valores caracterizam a taquicardia e a bradicardia?
A taquicardia ocorre quando o coração bate rápido demais, acima de 100 batimentos por minuto. A bradicardia, por sua vez, acontece quando as batidas são mais lentas, abaixo de 50 batimentos por minuto.