DrauzioCast #61 | Hiperidrose

A hiperidrose é caracterizada pela produção de suor excessivo. Ouça o comentário do dr. Drauzio neste podcast sobre hiperidrose.

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Publicado em: 2 de julho de 2019

Revisado em: 22 de março de 2021

A hiperidrose é caracterizada pela produção de suor excessivo e pode estar ligada ao estresse ou doenças como diabetes. Ouça o comentário do dr. Drauzio nesse podcast sobre hiperidrose.

 

 

 

A produção de suor é regulada pelo sistema nervoso autônomo simpático e tem relação direta com o controle da temperatura do corpo. Elevação da temperatura ambiente, prática de exercícios físicos, reações emocionais e psicológicas podem explicar o aumento na produção de suor, mas não justificam aquela sudorese excessiva nas mãos, pés, axilas, no rosto, sob as mamas, na região inguinal e no couro cabeludo, que caracterizam a hiperidrose — provocada pela hiperatividade das glândulas sudoríparas, as responsáveis pelo suor.

A doença pode ser classificada em hiperidrose primária ou secundária. A primária tem características genéticas e a produção excessiva de suor está diretamente relacionada ao estresse e à instabilidade emocional. A incidência de hiperidrose primária costuma ser maior em pessoas da mesma família, e os sintomas (suor excessivo) desaparecem durante o sono ou a sedação. Já a hiperidrose secundária aparece em decorrência de outras doenças, entre elas o diabetes; o hipertiroidismo; a obesidade e alterações hormonais.

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O diagnóstico é fácil de fazer; é clínico, baseia-se nos sintomas e na história do paciente, que tem uma sudorese exagerada. Para os casos mais leves, existem medicamentos por via oral e de uso tópico. A aplicação de toxina botulínica (o célebre botox) é um recurso que ajuda a controlar a sudorese excessiva.

Os quadros mais graves podem exigir a retirada cirúrgica das glândulas sudoríparas da axila ou de gânglios da cadeia simpática, situados no mediastino, no espaço entre os dois pulmões. Esse último procedimento é realizado por via endoscópica, quase não deixa cicatrizes e pode representar a cura definitiva para os casos graves da doença.

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