Fimose

As principais causas da fimose são assaduras e cicatrizes que retraem a pele, deixando o anel do prepúcio mais estreito.

Bebê de costas em uma pequena banheira em um jardim.

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Higiene local é a melhor maneira de prevenir a fimose e evitar as postites (infecção ou inflamação do prepúcio).

 

Fimose é a dificuldade ou impossibilidade de expor a glande (a cabeça do pênis) porque o estreitamento do prepúcio (prega de pele que envolve a glande) impede a passagem. Nos primeiros meses de vida, existe uma aderência natural do prepúcio à glande. Porém, até os 5 anos, essa aderência desaparece na maioria dos meninos.

 

Veja também: Higiene íntima masculina requer cuidados que muitos não têm

 

Causas de fimose

 

As principais causas da fimose são assaduras e cicatrizes que retraem a pele, deixando o anel do prepúcio mais estreito.

Falta de higiene adequada também pode ser responsável pela incidência de inflamações ou infecções que estreitam a abertura do prepúcio.

 

Sintomas de fimose

 

  • Impossibilidade de expor totalmente a glande ao puxar o prepúcio para trás;
  • Dor durante relações sexuais.

 

Prevenção da fimose

 

Higiene local é a melhor maneira de prevenir a fimose e evitar as balanopostites (infecção ou inflamação do prepúcio).

Exercícios ou massagens para arregaçar o prepúcio devem ser evitados, pois além de causar dor, podem provocar sangramentos e, como consequência, a formação de cicatrizes que reduzem ainda mais o orifício por onde a glande deve passar.

 

Tratamento da fimose

 

Se a retração normal não ocorrer até os 5 anos, vale solicitar orientação médica. A retração pode ocorrer mais tardiamente, mas recomenda-se acompanhar de perto se não ocorrer até essa idade.

Quando é indicado tratamento, ele pode ser medicamentoso, com o uso de cremes corticosteoides que, aplicados na região, ajudam a deixar a pele mais flexível e permitir a retração normal. O uso deve ser exclusivamente mediante prescrição médica, pois essa classe de medicamentos não pode ser usada por

Caso o medicamento não seja suficiente, lança-se mão de procedimento cirúrgico (postectomia ou circuncisão), que consiste na retirada do prepúcio ou em cortes na pele de forma que permitam a passagem da glande. O ideal é que a cirurgia seja realizada entre 7 e 10 anos de idade. A criança sai no mesmo dia do hospital e, em cerca de 4 dias, pode retomar as atividades normais. Exercícios físicos, porém, devem ser evitados durante 3 semanas aproximadamente. Quando se trata de adultos, é recomendado não ter relações sexuais com penetração por pelo menos 1 mês.

Tratar a fimose é fundamental para facilitar a higiene do pênis, diminuir o risco de balanopostites, corrigir a parafimose (estrangulamento da glande pelo prepúcio) e permitir relações sexuais mais confortáveis na vida adulta.

 

Recomendações caso seu filho tenha fimose

 

  • Não force a pele da glande nem faça massagens para aumentar a abertura do prepúcio. Isso pode provocar microtraumatismos e, posteriormente, cicatrizes que reduzem o diâmetro do anel prepucial;
  • Procure realizar a higiene do pênis com atenção e cuidado;
  • Trate as assaduras que por ventura ocorram na glande e no prepúcio para evitar infecções e cicatrizes;
  • Leve seu filho ao médico ao primeiro sinal de inflamação ou infecção na cabeça do pênis e/ou na pele que a recobre;
  • Não adie a realização da cirurgia de fimose. Aceite-a com naturalidade e procure tranquilizar seu filho caso ela lhe seja indicada.

 

Perguntas frequentes sobre fimose

 

Até que idade é normal ter fimose?

Em geral, é normal ter algum grau de fimose até os 5 anos de idade. A retração pode acontecer naturalmente muitos anos depois, até na adolescência, mas a partir dos 5 anos recomenda-se ficar de olho junto com o pediatra para decidir sobre o início de algum tratamento.

 

A cirurgia de fimose é oferecida pelo SUS?

Sim, o Sistema Único de Saúde realiza a cirurgia gratuitamente segundo indicação médica.

 

Aderência é o mesmo que fimose?

Não, mas são problemas parecidos. Na aderência, a pele do prepúcio fica “colada” à glande, o que também impede a retração. Porém, assim como ocorre com a fimose, geralmente essa aderência cede naturalmente com o passar dos anos. No acompanhamento com pediatra, o especialista irá orientar caso seja necessário tratar.

 

Existe fimose em mulheres?

É uma condição muito mais rara que a masculina, mas existe. Nesse caso, os pequenos lábios ficam aderidos, o que bloqueia a abertura do canal vaginal. O tratamento inclui cremes que auxiliam na separação dos lábios.

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