Close em unhas de uma mão feminina.
Publicado em 18/02/2019
Revisado em 11/08/2020

A unha é útil em atividades do cotidiano, mas pode também servir como indicativo de certas condições e enfermidades. 

 

As unhas humanas, também chamadas de lâminas ungueais, são placas córneas de células mortas, compactas, resistentes e translúcidas, constituídas especialmente por queratina (ou ceratina), proteína sintetizada por muitos animais, que ajuda a formar diversas estruturas do corpo. Só para dar um exemplo, a queratina que entra na composição das unhas – a queratina dura – é um subtipo diferente da encontrada nas camadas superficiais da pele e nos cabelos.

As unhas começam a formar-se na fase embrionária, por volta da nona semana da gestação, e não param mais de crescer. Isso acontece, porque cada uma delas abriga uma raiz, ou matriz germinativa, numa dobra de pele em sua base, junto à cutícula. É nessa estrutura que ocorre a multiplicação ininterrupta de células especializadas, que secretam e acumulam grossas camadas de queratina no seu interior. À medida, porém, que novas células são fabricadas, as antigas abandonam a matriz e morrem.

O bloco formado por restos de células mortas e queratina, que entra na composição da lâmina ungueal, continua a movimentar-se em direção à ponta dos dedos, uma vez que a atividade da matriz germinativa não cessa. Esse caminho é percorrido enquanto a unha desliza colada ao leito ungueal, uma região altamente vascularizada e com muitas terminações nervosas, mas que não participa da formação da unha.

A principal função da unha é proteger as extremidades dos dedos das mãos e dos pés. Elas são importantes também para compor certos movimentos de apreensão de objetos miúdos e aumentar a sensibilidade da polpa digital.

Como já dissemos, unhas são placas de células mortas. Mesmo assim, podem dar sinais do estado geral do organismo. Alterações na cor, formato, espessura e em seu ritmo de crescimento podem estar associadas a doenças sistêmicas da tireoide, diabetes, psoríase e deficiências nutricionais. Podem também indicar que serviram de porta de entrada para infecções por fungos, vírus ou bactérias.

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