Biscoito de polvilho é um dos líderes em concentração de sódio

Por ter baixo teor calórico, biscoito de polvilho é um petisco bastante consumido por quem está encarando uma dieta, mas tem alto teor de sódio. Saiba mais.

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Publicado em: 16 de outubro de 2012

Revisado em: 11 de agosto de 2020

O biscoito de polvilho é bastante consumido por quem está de dieta, por ter baixo teor calórico, mas é preciso cuidado, uma vez que o petisco também possui muito sódio.

 

Por terem baixo teor calórico, o biscoito de polvilho é bastante consumido por quem está encarando uma dieta. Porém, um levantamento divulgado nesta terça-feira (16/10/2012) pela Anvisa (Agênca Nacional de Vigilância Sanitária) aponta que o tira-gosto não é tão inofensivo: um pacote de 100 g do biscoito possui mais da metade de toda a quantidade de sódio que uma pessoa deve consumir durante todo o dia.

 

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A cada 100 g do produto, há 1.092 mg de sódio, sendo que o recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde) é o consumo máximo de 2.000 mg  diários.

Os queijos também entraram na lista de alimentos com alto teor de sódio. O estudo analisou os queijos minas frescal, minas padrão, muçarela, parmesão, parmesão ralado, petit suisse, queijo prato e ricota.

Entre as 500 amostras da pesquisa, o parmesão encabeçou a lista de maior valor absoluto de sódio. Ele atingiu a marca de 3.052 mg para cada 100 g. Em segundo lugar ficou a versão ralada do queijo parmesão, onde foram encontrados 2.976 mg de sódio para cada 100g de produto.

No caso do queijo minas frescal, a quantidade de sódio variou mais de 14 vezes dependendo da marca. Por conta disso, a Anvisa ressalta o quanto é importante ficar atento ao rótulo, comparar a tabela nutricional e escolher a opção com menor quantidade do componente.

Outro produto que apresentou índice elevado da substância foi o hambúrguer bovino: em média, há 701 g de sódio para cada 100 g de produto. Um  hambúrguer com cerca de 80 g, é responsável por mais de 1/4 do total de sódio que uma pessoa deve consumir durante todo o dia.

Para realizar o levantamento, a Anvisa, em parceria com o INCQS (Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde), analisou por um ano (entre 2010 e 2011) a quantidade de sal em quase 500 amostras de 26 categorias de alimentos nos seguintes Estados: Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

O consumo excessivo dessa substância pode favorecer o surgimento de doenças crônicas como cardiopatias, obesidade, hipertensão, problemas renais, diabetes, entre outras.

Veja a tabela comparativa entre os valores máximos e mínimos de sódio encontrado em 100 g de alguns alimentos:

 

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