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Pré-menopausa: o que é e como lidar com os sintomas? – Vamos Falar #8

Os sintomas da pré-menopausa são diferentes para cada mulher, mas, para todas, há maneiras de amenizar os incômodos.
Publicado em 04/08/2022
Revisado em 13/09/2022

Os sintomas da pré-menopausa são diferentes para cada mulher, mas, para todas, há maneiras de amenizar os incômodos.

 

A menopausa é fim da fase reprodutiva da mulher e começa entre os 45 e 55 anos. Mas, alguns anos antes da última menstruação, já começam a surgir os sinais de transição: é a chamada pré-menopausa ou climatério.

Entre esses sinais, causados pela queda da produção hormonal, estão as alterações na menstruação, a sensação de uma TPM prolongada, o ganho de peso, problemas urinárias, queixas sexuais e, principalmente, os fogachos. No entanto, a quantidade e a intensidade desses sintomas variam de pessoa para a pessoa. Neste Vamos Falar, a ginecologista Lígia Santos explica como amenizá-los. Assista!

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A menopausa é o processo que marca o fim da fase reprodutiva da mulher e, geralmente, começa entre os 45 e 55 anos. Mas os sinais podem chegar muito antes da última menstruação, até mesmo com anos de antecedência. O processo de transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo é chamado de pré-menopausa ou climatério. Eu sou a Mari Varella. E, aí, Vamos Falar sobre sobre pré-menopausa?

Por causa da queda da produção hormonal nessa fase, a pré-menopausa pode causar uma série de sintomas. Geralmente, ela começa com alterações menstruais e, conforme o processo vai progredindo, podem surgir sintomas como oscilações de humor, cansaço e irritação, quase como uma TPM prolongada, sabe?

Também podem ocorrer alterações no sono, ganho de peso, dores de cabeça, problemas urinários, como incontinência e as infecções urinárias, e queixas sexuais, como diminuição da libido e ressecamento vaginal e, claro, o sinal mais clássico de que a menopausa se aproxima, os fogachos, que são os calores que surgem do nada, principalmente à noite.

Mas, calma, falando assim parece assustador, né? Só que essas queixas variam muito de pessoa pra pessoa. Não significa que todo mundo vai ter todas essas manifestações de forma intensa. Tem mulheres que vão chegar à menopausa praticamente assintomáticas. Além disso, com orientação médica e algumas medidas, é possível amenizar esses sintomas.

A doutora Lígia Santos, que é ginecologista, explica isso melhor pra gente.

 

Dra. Lígia Santos: Os sintomas da pré-menopausa, como fogachos ou incontinência urinária, podem ser amenizados ou até mesmo tratados com uso de medicação adequada. A mulher tem à disposição tanto medicamentos, como a terapia tradicional de reposição hormonal, em que são utilizados comprimidos, gel, adesivos, implantes. Ela também pode optar pelo uso de medicamentos fitoterápicos ou até mesmo, em alguns casos específicos, a não utilização de nenhum tipo de medicação hormonal.

Infelizmente, esse ainda é um assunto cercado por tabus. Muitas mulheres têm medo em relatar os sintomas ao médico, principalmente aqueles que afetam sua saúde urinária e sua sexualidade. Mas a pré-menopausa e a menopausa não representam o fim da vida sexual.

Quer ver? A pré-menopausa pode afetar a vida sexual da mulher de diversas maneiras. Ocorre mais tendência a ter ressecamento vaginal, dor na hora do ato sexual, diminuição da libido e, eventualmente, pode até ocorrer a incontinência urinária durante o ato sexual. Mas existe tratamento pra todos esses sintomas. Desde que a mulher procure atendimento médico e faça o tratamento de maneira adequada, ela pode, sim, nessa fase, assim como nas outras fases da nossa vida, ter uma vida sexual plena e muito satisfatória.

 

Tem como passar esse período de maneira mais leve e mantendo a qualidade de vida. Pra isso, também é muito importante manter hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática de exercício físico e manejo do estresse. E não deixe de fazer o acompanhamento com o ginecologista, que vai orientar o seu caso de forma individualizada.

Conteúdo desenvolvido em parceria com a marca TENA https://www.tena.com.br

Veja também: Menopausa: quando a reposição hormonal é indicada?

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