Flexibilização do comércio X Flexibilização da quarentena

A reabertura de serviços não essenciais faz parecer que a pandemia já passou, mas o novo coronavírus continua infectando milhares de pessoas no país.

Drauzio Varella é médico cancerologista e escritor. Foi um dos pioneiros no tratamento da aids no Brasil. Entre seus livros de maior sucesso estão Estação Carandiru, Por um Fio e O Médico Doente.

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A reabertura de serviços não essenciais faz parecer que a pandemia já passou, mas o novo coronavírus continua infectando milhares de pessoas no país.

 

 

Com a flexibilização do comércio que vem ocorrendo em muitas cidades do país, é comum pensar que o perigo já passou. Mas a gente sabe que não é bem assim. 

Vamos entender uma coisa: a flexibilização do comércio se dá por fins econômicos e políticos. Existe uma pressão da sociedade e de empresários pra que as lojas sejam abertas e os outros serviços essenciais funcionem o quanto antes. 

Mas sem um remédio para a covid, que continua circulando no país – o vírus não foi embora de uma hora pra outra – muito menos uma vacina, o que nos resta? Diminuir o contato social, evitar aglomerações e só sair de casa quando for muito necessário. Nós não podemos flexibilizar essas ações neste momento, muito menos as medidas de prevenção que vocês conhecem muito bem.

Por mais que se tenha tornado cada vez mais comum ver um monte de gente nas ruas, nos bares e restaurantes, ainda estamos em perigo. Se você precisar sair, se precisar mesmo, saia sempre de máscara. Mas se puder, continue em casa. Nada de festas, por enquanto, não tá na hora. Vamos usar o bom senso. Eu sei que todo mundo já tá cansado disso, mas é pro bem de todos. Seguimos juntos. 

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