Usar preservativos é a principal forma de se prevenir contra o herpes genital. Ouça o comentário do dr. Drauzio no podcast.
Herpes genital é uma doença sexualmente transmissível, causada pelo vírus do herpes simples. Ele é responsável pelo aparecimento de lesões na pele e na mucosa dos órgãos genitais masculinos e femininos.
Uma vez dentro de um organismo, dificilmente o herpes será eliminado. Primeiro, porque se aproveita do material fornecido pelas células do hospedeiro, para poder se replicar, se dividir; depois, porque se esconde dentro das raízes nervosas, e o sistema imunológico não tem acesso a ele.
O período de incubação do herpes genital varia de 10 a 15 dias após a relação sexual. A primeira infecção costuma ser muito agressiva e longa; as recidivas em geral são menos graves — o organismo já teve tempo de criar anticorpos capazes de tornar a doença autolimitada.
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Os sintomas são: ardor, coceira, formigamento e gânglios inflamados, que podem anteceder à erupção cutânea. As manchas vermelhas — que surgem alguns dias mais tarde — evoluem para vesículas, todas elas agrupadas, [e] depois que essas pequenas bolsas cheias de líquido se rompem, criam casca, cicatrizam e o vírus migra pela raíz nervosa, para se esconder outra vez num gânglio neural — onde permanece quietinho, até a recidiva seguinte.
O aciclovir é uma droga eficaz para o tratamento do herpes genital, mas ela não age quando o vírus está escondido no gânglio neural. Sempre é bom lembrar que a melhor maneira de prevenir o herpes genital é usar preservativos nas relações sexuais e evitar múltiplos parceiros.
Também é bom lembrar que os portadores podem transmitir o vírus responsável pelo herpes genital mesmo quando não existem lesões aparentes.