DrauzioCast #007 | Depressão 5

Psicoterapia contribui muito para o tratamento da depressão, mas não deve ser a única medida em casos graves. Ouça neste podcast do dr. Drauzio.

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Publicado em: 25 de maio de 2018

Revisado em: 16 de março de 2021

Psicoterapia contribui muito para o tratamento da depressão, mas não deve ser a única medida em casos graves.

 

 

 

A maioria dos autores concorda que a psicoterapia pode controlar casos leves ou moderados de depressão. O método oferece a vantagem teórica de não empregar medicamentos e diminuir o risco de recidiva do quadro, desde que a pessoa deprimida aprenda a reconhecer e lidar com os problemas que a conduziram à depressão. A grande desvantagem está na lentidão e imprevisibilidade da resposta. A psicoterapia não deve ser indicada como tratamento exclusivo nos casos graves.

Embora reconheçam os benefícios da psicoterapia, a tendência moderna dos especialistas é empregar medicamentos para tratar quadros depressivos. A melhora pode não ser aparente nas primeiras duas a quatro semanas. Nessa fase, a pessoa toma os remédios, sente os efeitos colaterais, mas não percebe que está melhorando — e aí muitos desistem do tratamento.

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 Há portadores de depressão que não se dispõem a fazer psicoterapia, nem a tomar remédio. Esses precisam estar cientes de que depressão é doença potencialmente grave, recidivante, capaz de evoluir independentemente do controle voluntário.

É muito difícil tratar depressão em adolescentes sem os pais estarem esclarecidos sobre a natureza da enfermidade, seus sintomas, causas, provável evolução e as opções medicamentosas. Como o abuso de drogas psicoativas e suicídio são consequências possíveis de quadros depressivos, os familiares devem estar atentos e encaminhar os filhos a serviços especializados assim que surgirem os primeiros indícios de que os problemas da depressão possam estar presentes.

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