A taxa de mortalidade do novo coronavírus é baixa, mas aumenta conforme a idade avança. Saiba quais os grupos que precisam de mais atenção.
Idosos são muito mais vulneráveis a desenvolver complicações decorrentes do novo coronavírus. De acordo com dados coletados nos países que enfrentaram a epidemia primeiro, a taxa de mortalidade geral fica em torno de 3%, mas aumenta conforme se avança na faixa etária. Nas crianças e nos jovens, o número de mortes não chega a 1%. No entanto, em idosos com mais de 70 anos as mortes chegam a 8%, e nos idosos com mais de 80 anos esse número sobe para quase 15%.
Além disso, pessoas que fumam ou que têm doenças crônicas como diabetes e hipertensão, pessoas com insuficiência cardíaca, insuficiência renal, doenças que comprometam o sistema imunológico, pacientes que receberam transplante de órgãos, que estão em tratamento de câncer ou que convivam com HIV também têm maior risco de desenvolver a forma mais grave da doença e precisar de tratamento médico intensivo (em alguns casos, é necessário internação em UTI).
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Para essas pessoas, todo cuidado é pouco. As recomendações de prevenção incluem:
- Lavar as mãos sempre após ter estado em locais de passagem de muitas pessoas, como o transporte público;
- Evitar aglomerações e restringir contato social, principalmente no caso dos idosos;
- Cumprimentar as pessoas de longe, evitando tocar;
- Evitar levar as mãos ao rosto sem tê-las lavado antes;
- Limpar com água e detergente superfícies e objetos que são tocados com frequência, como mesas e celulares.
Pessoas que fazem parte do grupo de risco também devem tomar a vacina da gripe (vacinação começa no próximo dia 23/03/2020 em todo país), pois dessa forma ficará mais fácil identificar possíveis casos de infecção por coronavírus.