Não existe vacina contra o coronavírus. Algumas medidas de prevenção são: cuidados de higiene, lavagem das mãos e isolamento dos casos suspeitos.
Os vírus da família Coronaviridae eram conhecidos por causar infecções simples e transitórias no homem, como o resfriado comum ou a diarreia, embora pudessem também infectar diversas espécies de animais. Entretanto, na última década, o mundo presenciou o surgimento de novas variantes altamente agressivas desse vírus.
O primeiro surto provocado por uma nova variante ocorreu entre 2002 e 2003, na China, mas depois se disseminou por mais de 30 países, causando uma grave e altamente contagiosa infecção pulmonar conhecida como SARS (da sigla em inglês Severe Acute Respiratory Syndrome).
- A enfermidade acometeu mais de 8 mil pessoas e foi responsável por 774 óbitos. Acredita-se que essa variante do coronavírus infectou o homem a partir da transmissão do vírus de pequenos mamíferos selvagens comercializados para alimentação. A doença foi controlada após intervenção da Organização Mundial de Saúde (OMS), com isolamento de casos, quarentena de pessoas com suspeita da infecção e alerta em viagens a regiões acometidas.
Surto de infecção por coronavírus
Desde abril de 2012, uma nova variante do coronavírus, denominada MERS-CoV, causadora da síndrome respiratória do Oriente Médio, vem sendo observada em diversos países do Oriente Médio (Jordânia, Qatar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos), da Europa (França, Alemanha, Reino Unido, Itália) e do norte da África (Tunísia). Até o momento, mais de 50 casos e 30 óbitos foram atribuídos a essa doença. Os relatos têm demonstrado que esse novo coronavírus parece ser bastante contagioso e causa pneumonia grave. No entanto, pelo menos aparentemente, provoca diarreia com maior frequência que o vírus da SARS.
Ainda não se conhece a origem da infecção, mas sabe-se que a transmissão de homem para homem pode ocorrer.
Infelizmente, não existe vacina contra o coronavírus para seres humanos. As medidas que podem prevenir a transmissão desse agente são:
- Cuidados de higiene ao espirrar, tossir ou assoar o nariz;
- Lavagem das mãos após usar o banheiro e antes das refeições;
- Isolamento de casos suspeitos ou confirmados, principalmente dentro dos hospitais.
Outras medidas, como a restrição de viagens aos países em que a doença já foi observada, ainda não foram estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Fica aqui uma recomendação: Não há motivo para as pessoas entrarem em pânico tão logo surjam os primeiros sintomas de resfriado. Os sinais que servem de alerta para o paciente procurar atendimento médico são: fraqueza e mal-estar excessivos e falta de ar.
Nesse inverno, se estiver resfriado, redobre seus cuidados de higiene e evite o contato próximo com pessoas que possam ter problemas de saúde.