Publicado em 03/04/2019
Revisado em 16/03/2021

Ao receber o diagnóstico, a primeira iniciativa para impedir o avanço é parar de fumar. Ouça o comentário do dr. Drauzio Varella neste podcast sobre enfisema.

 

 

 

O enfisema é uma doença respiratória crônica, de evolução lenta, quase sempre causada pelo fumo — embora a gente coma poeira, poluentes e vapores químicos e [eles] também possam provocar a doença.

Os alvéolos pulmonares saudáveis são minúsculos, numerosos, esponjosos e elásticos. É neles que ocorre a troca de oxigênio por gás carbônico, essencial para a vida. No enfisema, eles [os alvéolos] se transformam em grandes sacos de ar, que dificultam o contato do oxigênio com o sangue, uma vez que foi destruído o tecido por onde passam os vasos.

Como os pulmões ficam fracos, menos eficientes, o peito adquire uma forma cilíndrica, bem característica da doença. Os principais sintomas do enfisema são respiração ofegante, com chiado; tosse; e sensação de falta de ar. A falta de ar é o pior de tudo, porque ela se agrava à medida que a doença evolui.

Veja também: Dr. Drauzio entrevista especialista sobre tabagismo na velhice

Parar de fumar é o primeiro passo para controlar a progressão da doença, embora não reverta o processo — os danos aos alvéolos são permanentes; os sintomas do enfisema permanecem, mas pelo menos não se agravam.

Os portadores de enfisema devem tomar os seguintes cuidados:

  • Planejar os afazeres e definir o meio mais eficiente e menos cansativo para executar as tarefas;
  • Estabelecer prioridades. Não dá para fazer tudo de uma vez;
  • Estabelecer períodos de descanso ao longo do dia.

E muita atenção: quem sofre de enfisema, quando tem mais secreção, especialmente secreção amarela ou esverdeada e febre, deve procurar um médico imediatamente, porque pode se tratar de um caso de pneumonia. Portadores de enfisema estão muito sujeitos à pneumonias.

Compartilhe
Sair da versão mobile