DrauzioCast #024 | Síndrome da Fadiga Crônica

Qualquer pessoa já sentiu cansaço. Porém, em certa intensidade esse sintoma pode se caracterizar como fadiga crônica e merece atenção.

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Publicado em: 25 de setembro de 2018

Revisado em: 16 de março de 2021

Qualquer pessoa já sentiu cansaço. Porém, em certa intensidade esse sintoma pode se caracterizar como fadiga crônica e precisa ser investigado.

 

Cansaço é uma das cinco queixas mais frequentes nos consultórios médicos. Mas, uma experiência mostra que um número expressivo de pessoas que se queixa de cansaço e falta de disposição não é portador de nenhum tipo de enfermidade que possa justificar o cansaço.

O fato é que alguns pacientes se sentem muito mal, exaustos, incapazes de se concentrar no trabalho e de executar as tarefas diárias, e são portadores da síndrome da fadiga crônica — diagnosticada mais frequente em mulheres, do que em homens.

Na maioria das vezes, a síndrome da fadiga crônica se instala insidiosamente depois de um episódio de resfriado, gripe, sinusite ou outro processo infeccioso. Por razões desconhecidas a infecção vai embora, mas deixa esses sintomas de indisposição, fadiga e fraqueza muscular, que podem melhorar, mas retornam periodicamente em ciclos, durante meses ou anos.

Veja também: Genes para a fadiga crônica | Artigo

As causas da fadiga crônica são desconhecidas e a evolução é imprevisível. Não existem tratamentos específicos; existem apenas medicamentos que ajudam a aliviar os sintomas, como os anti-inflamatórios e os antidepressivos.

Fisioterapia, condicionamento físico e mudanças de estilo de vida são medidas importantes para o controle da fadiga crônica. Os especialistas recomendam dieta equilibrada, uso moderado de álcool, exercícios regulares de acordo com a disposição física e a manutenção do equilíbrio emocional para controlar o estresse.

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