Carcinoma basocelular de pele

O carcinoma basocelular é um dos cânceres de pele mais frequentes, mas com maior índice de cura.

O carcinoma basocelular de pele é uma lesão maligna de crescimento lento e com origem nas camadas basais da epiderme. É um dos mais frequentes dentre os tipos de câncer de pele.

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Publicado em: 3 de novembro de 2011

Revisado em: 6 de abril de 2021

O carcinoma basocelular de pele é uma lesão maligna de crescimento lento e com origem nas camadas basais da epiderme. É um dos mais frequentes dentre os tipos de câncer de pele.

 

O carcinoma basocelular é um dos cânceres de pele mais frequentes, mas com maior índice de cura. Essa lesão maligna de crescimento lento tem origem na camada basal da epiderme constituída por células especializadas em constante multiplicação, ou nos apêndices cutâneos (pelos, glândulas sebáceas ou sudoríparas, por exemplo). A doença afeta mais os homens do que as mulheres e costuma ser rara em crianças e negros.

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Fatores de risco

 

O principal fator de risco para o carcinoma basocelular é a exposição direta ao sol. Pessoas de pele clara são as mais vulneráveis à doença, que se manifesta especialmente depois dos 40 anos em áreas do corpo diretamente submetidas à radiação ultravioleta, em geral, na face, mas também na cabeça, no pescoço, costas, peito, etc.

São considerados também fatores de risco as radiações ionizantes e a exposição a agentes químicos, como o arsênico e o alcatrão, afecções anteriores da pele, queda da imunidade e história familiar de câncer de pele.

 

Sinais e sintomas

 

Em geral, o primeiro sinal do carcinoma basocelular é o aparecimento de um nódulo consistente ou de pápula rósea ou translúcida com pontos perolados e telangiectasias (pequenos vasos visíveis na superfície). Essas lesões podem sangrar e formar crostas.

Outros sinais menos comuns são os nódulos escuros ou pontilhados de pigmentos que caracterizam o carcinoma basocelular pigmentado, algumas cicatrizes superficiais (carcinoma basocelular plano-cicatricial) e placas avermelhadas e descamativas.

O aparecimento de lesões de crescimento lento, mas difícil cicatrização, que sangram ou coçam devem obrigatoriamente passar por avaliação médica.

 

Diagnóstico

 

O diagnóstico leva em conta as características clínicas da doença e o resultado da biópsia.

Apesar de o prognóstico dos carcinomas basocelulares ser favorável, porque os tumores evoluem devagar e muito raramente formam metástases, o diagnóstico precoce é fundamental para evitar que as feridas provoquem deformidades estéticas.

 

Tratamento

 

O tratamento de escolha do carcinoma basocelular é cirúrgico. O objetivo é retirar completamente a lesão e o tecido ao redor como margem de segurança.

Outros recursos terapêuticos são a criocirurgia com nitrogênio líquido, laserterapia, curetagem, eletrocoagulação, quimioterapia local e radioterapia.

Dadas as características da doença, os pacientes costumam responder bem ao tratamento e a grande maioria evolui para a cura.

 

Recomendações

 

  • Procure observar seu corpo despido diante do espelho. Qualquer sinal novo que apareça na pele merece sua atenção. Caso note alterações no aspecto de sinais antigos ou que custam a cicatrizar, procure um dermatologista;
  • Não se exponha diretamente ao sol, especialmente entre 10h e 15h;
  • Incorpore aos hábitos do dia a dia a aplicação do protetor solar com fator de proteção adequado ao seu tipo de pele. Não é só na praia e no campo que o sol pode provocar danos na pele;
  • Aplique o protetor solar pelo menos fator 15 meia hora antes de expor-se ao sol. Não se esqueça de passá-lo também nos lábios, nas orelhas e na cabeça, se for calvo. Repita a aplicação de acordo com as orientações do fabricante e sempre depois que suou muito ouentrou em contato com a água;
  • Use bonés, chapéus e óculos escuros, camisetas de mangas longas e calças compridas se seu trabalho é forçosamente realizado ao ar livre.

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