Densitometria óssea

A densitometria óssea é usada para analisar possíveis perdas de massa óssea que podem indicar osteopenia ou osteoporose. Veja como é feito o exame.

Mulher deitada em maca de densitometria óssea.

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Publicado em: 13 de novembro de 2019

Revisado em: 28 de julho de 2023

A densitometria óssea é usada para analisar possíveis perdas de massa óssea que podem indicar osteopenia ou osteoporose. Veja como é feito o exame.

 

A densitometria óssea (DMO) é um exame indolor e seguro (com duração máxima de 15 minutos), que possibilita o diagnóstico por imagens, semelhante às dos raios X e que consegue detectar precocemente sinais de perda de espessura óssea e mineral.

 

Para que serve a densitometria óssea

O exame é muito utilizado para avaliar se o paciente tem osteopenia (perda de massa óssea que pode indicar predisposição à osteoporose) ou então osteoporose (doença caracterizada pela diminuição progressiva da densidade óssea e aumento do risco de fraturas). A grande vantagem da densitometria óssea é justamente a capacidade de detectar a perda mineral em um estágio inicial, quando ainda não pode ser visualizada pelo exame de raios X.

 

Quando e quem deve fazer densitometria óssea

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o exame de densitometria óssea seja realizado nos seguintes casos:

  • Mulheres de 65 anos ou mais e homens de 70 anos ou mais;
  • Mulheres com mais de 50 anos com fatores de risco para fratura (como falta de vitamina D e doenças inflamatórias intestinais como a doença de Crohn) ou dois fatores relacionados ao estilo de vida (como tabagismo, sedentarismo e consumo de álcool em excesso). Se o exame for normal, deve ser repetido a cada cinco anos;
  • Fratura em indivíduos maiores de 50 anos, para determinar a gravidade da ocorrência;
  • Adultos com comorbidades, como artrite reumatoide, lúpus e espondilite anquilosante, ou que fazem uso crônico de medicamentos que podem estar associados à perda de massa óssea (como corticoides);
  • Para avaliação da possibilidade de suspensão de terapia de reposição hormonal em mulheres em menopausa;
  • Evidência de osteoporose em radiografia simples.

 

Quem não pode fazer densitometria óssea

O exame é contraindicado para grávidas e pessoas acima de 120 quilos.

 

Como é o preparo para a densitometria óssea

No dia do exame, não é indicado o uso de colares, joias, pulseiras e sutiãs com aros de ferro. Não é necessário jejum, mas atente para algumas substâncias que não podem ser ingeridas:

  • Comprimidos contendo cálcio nas 24 horas antes do exame;
  • Pílulas de vitaminas ou suplementos minerais na manhã do exame;
  • Contraste utilizado em exames de imagem.

 

Como é feita a densitometria óssea

O paciente veste uma roupa própria fornecida pela clínica e deita na maca do aparelho denominado densitômetro, e depois posiciona seu corpo de acordo com a necessidade do exame, alinhando a pelve à coluna. Às vezes as pernas são colocadas flexionadas sobre um suporte ou esticadas ao lado desse suporte.

A máquina então passa sobre a área de interesse emitindo radiação para captar e digitalizar a imagem dos ossos. O aparelho fica bem afastado, portanto não causa desconforto para quem tem problemas como claustrofobia. O procedimento é rápido (duração máxima de 15 minutos) e totalmente indolor. Os resultados são praticamente instantâneos, geralmente emitidos logo em seguida.

As regiões mais analisadas costumam ser o colo do fêmur – local onde as fraturas estão relacionadas a complicações mais graves – e as vértebras lombares – onde a perda óssea costuma ser maior e mais rápida. Essas duas regiões geralmente são suficientes para refletir o que acontece em todo o esqueleto.

 

Cuidados após a densitometria óssea

Não existe nenhuma recomendação após o exame. O paciente pode seguir com suas atividades normalmente.

 

Tem no SUS?

Sim, e a maioria dos planos de saúde também oferece cobertura.

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